2014

É mais ou menos isto que espero e vos desejo:
Sendo que vou sublinhar: Harmoniza-se mais e Mude de opinião. Duas lições que são necessidades, premissas para se ser Feliz e estar realmente Vivo. E Saúde, MUITA, MUITA SAÚDE!

Domingo a Rena baixará em mim

Sim, domingo, dia 5 de Janeiro.

Será a minha estreia no teatro, faço de Rena.
O motivo é um piqueno espectáculo de Natal feito pelos pais da sala do meu filho do meio com vista a angariar dinheiro para que os ditos tenham um visita de estudo no final do ano lectivo.

Teremos uma (verdadeira) artista convidada, uma miúda que canta que é um espectáculo. Depois os meninos dançam uma coreografia da música da dupla João Lucas e Marcelo: Eu quero tchu, eu quero tchá Eu quero tchu tchá tchá tchu tchu tchá Tchu tchá tchá tchu tchu tchá...

Fazemos um intervalo em que oferecemos chá quente às centenas de presentes e vendemos bolinhos feitos por nós. O intervalo é só o tempo de montarmos o cenário, ahahahahahahaha!

Por fim apresentaremos uma peça de teatro sobre um menino que teve vontade de fazer xixi com o Pai Natal lá em casa e levantou-se e... têm que ir ver!!!

E é isto que oferecemos, por 50 cêntimos a entrada. Boa?!!!

Isto não é um convite muito abrangente pois a única pessoa dos arredores que lê este blogue é a outra Rena que me acompanha, ahahahahaah. Minto há 2 ou 3 colegas que já foram convidadas/obrigadas a ir!

Se eventualmente o show entrar em digressão pelo país, aviso!

Pode ser uma experiência gira, até porque a outra opção era as mães posarem em biquíni e fazer um calendário para 2014 mas está tanto frio, tenham pena de nós!!! Ahahahahahah



Vai ser muitoooooo girooooo envergonhar os nossos filhos, se puderem venham ver também!


Atentem, que temos cartaz e tudo:



















NÃO ESTÁ NADA ESGOTADO, TIVE QUE TAPAR UNS NOMES!!!




Eu, vista por mim, quando for uma Sogra (sim, acontece a todas...)

Hoje ao enviar um e-mail a uma amiga escrevi o que vou copiar e deixar aqui, para reflexão:

"Muitos muitos beijinhos, enormes!
 De nós todos para vós todos, em especial para a minha melhor-amiga-quiçá-futura-nora Matilde! :)
Olha que ficava com uma sogra do caraças, pá. As mulheres dos meus filhos vão ter muita sorte! Eles também não hão-de ser maus rapazes mas de sogra, não podem pedir mais! É por isto que eu devia ter mais filhos, caraças! ahahahaahh
:)"

E depois pus-me a pensar nisto. E juro-vos, eu vou ser uma sogra do caraças! Até porque vou finalmente ultrapassar o facto de ser a única gaja lá em casa. A boa notícia é que o mais velho já vai fazer 8 anos, pelo que daqui a uns quê? 15 anos? já posso ir às compras com uma nora???

E vocês, que tipo de sogras vão ser?!!!!! Ahahahahahaah

Salamandra we love you

Quando fizémos a nossa casa optámos por não fazer lareira e, sim, comprar uma salamandra.
Quando nos mudámos comprámo-la. Por essa altura a minha sogra foi às urgências onde estava um miúdo que se tinha queimado numa salamandra. Aquilo assustou-me imenso... Pensámos nos perigos de ter 3 miúdos em casa, nomeadamente um bebé muito mexido e não a ligámos. A salamandra ficou bem quietinha estes 4 anos e até ganhou um nome, é a Sally.
Os invernos passaram-se com mantinhas, um aquecedor e um ar condicionado que até se ligaram poucas vezes. A nossa casa não é muito fria, mas claro que se está mesmo frio sente-se.
Este ano foi o ano de a ligar. O meu homem e o meu sogro fizeram o buraco, passaram o tubo/chaminé, um dia de trabalho duro mas correu tudo bem. Há coisa de um mês temos aquecimento a madeira em casa e eu só vos digo uma coisa: QUE MARAVILHA!
Nos primeiros dias assustei-me com o cheiro a fumeiro a impregnar-se na casa, no cabelo, em nós... lá me disseram que é normal, é o ferro a ganhar carácter, ahhahahahah. Agora já não parece que vivemos numa chaminé carregada de chouriços (o que dava jeito, vá). Uma das coisas que mais noto é o conseguir usar as mãos, que antes ficavam sossegadas debaixo da mantinha. Só nas últimas noites costurei um casaco, uma camisola, fiz a bainha a uma saia de ganga que encurtei e li uma revista. Hoje a ver se continuo o meu projecto crafty de fazer almofadas para o sofá, sendo que estou a utilizar pano de calças e camisolas que já não uso e a bordá-las a lã, vai ficar uma coisa gira que se farta, ahahahahahahah. É que agora é um desperdício não usar as mãos.
Sally: bem-vinda a casa, és a salamandra do nosso coração!

Minimalismo

Gosto do tema. Já pesquisei, segui blogs, vi planos, IMPRIMI regras/dicas a adoptar.

Olha para a minha casa e tento perceber o que podemos/devemos "deslargar".
Tudo o que agarro é útil/terá eventualmente utilidade.

Eu adorava ser minimalista. Mas onde é que as pessoas guardam as coisas? Têm outra casa?

Já pensei foi forrar algumas paredes de armários. Tudo arrumado nas "paredes". Só se for assim...

Por fim poupo o trabalho de o meu marido comentar. Quer ele, quer a minha consciência acrescentam: Podias começar por, vá, ser um bocadinho(!!!!) mais organizada?!!! :)

Ainda no Natal

A publicidade Moreira Congelados começa a enervar-me. Juro!

Uma pessoa paga todo um pacote de canais cheios de promessas e chega à noite de 25, quer ver um filme fofo-romântico-coiso com o marido (os miúdos ficaram nos meus sogros) e tem disponíveis:
- Rambo, Rambo II, Rambo III... Rambo Infinito...
- Toda a saga Pantera Cor-de-Rosa, não o boneco mas um inspector qualquer...
- Todos os filmes (de merda) da Academia de Polícia - really????
- Exterminador Implacável. A Salvação, A Ascensão, uma impressão!
- As Velocidades Furiosas todas do mundo... incluindo eu, já a stressar de comando na mão...

- E muito mais dentro do género...

- Escolhemos um filme com o Anthony Hopkins ainda relativamente novo, mas que também tinha o  Mickey Rourke o que deveria ter sido um aviso. Descobrimos, assim, que até Anthony Hopkins teve momentos maus na carreira... Muito mau mesmo. O filme chamava-se "A Noite do Desespero" - que é o que acontece a quem o vê, efectivamente, à noite.

Uma pessoas quer ser íntegra mas com esta oferta estamos a um passo dos downloads manhosos na net, sim???? AXN, FOX Movies, Róliud, o que se passa?

Vamos ver como corre hoje, sim?!!!

Natal e tal

Este ano não enviei cartões - nem físicos nem virtuais - de Natal. Mensagens não envio há anos.
Este ano não fiz listas de presentes. Comecei e juro que não é exagero a fazer as compras das prendas no dia 23 a acabei na manhã do dia 24. Ainda assim, prendas que tentaram ir ao encontro de cada destinatário.
Este ano, cada vez mais, o Natal deixou-me completamente assente na terra, a pensar nas pessoas, no porquê das coisas.
O Natal passou-se muito bem, a noite nos meus sogros, antes nos meus pais. Com a Nossa família. Ainda assim sem deixar de pensar no resto da família. Invadiu-me a alma o sentido do Natal do meu avô no lar, já sem conseguir ir a casa, do meu tio Zé no hospital, já sem gritar de dor porque o cancro lhe chegou à cabeça e o calou e o calará definitivamente um dia destes. Depois pensei na família que fica mais sozinha, ausente de jantares ricos, fartos e calorosos.
Pelo meio sorri com os meninos, com o Natal tão puro deles e sem preocupações. Minto, o meu filho do meio perguntou como é o Natal dos animais, se recebem prendas e quer mandar bananas para os macacos do Jardim Zoológico. E o mais velho anda a aprender a fazer malha com a minha mãe para fazer um cachecol para oferecer à porquinha da índia(talvez, quem sabe, no Natal do ano que vem...).

O melhor do Natal foi mesmo ouvir o meu sogro a comentar a novela Belmonte, muito digno de um espaço num programa da manhã. Muiiiito Bom, mesmo! O meu sogro é o máximo. O meu sogro foi Presidente de Junta até este ano porque a lei não o deixou continuar. Além do mel, da aguardente e de outras actividades agrícolas e afins a que se dedica agora a tempo inteiro, descobre-se ali um talento fantástico para uma qualquer tertúlia cor-de-rosa, juro! :)

Atitudes e pensamentos positivos para 2014. Vamos lá!

No Sapo Mulher encontrei isto. Assim, em vez de fazer os meus próprios planos para 2014 aproveito estes conselhos e partilho-os, a jeito de serviço público.
Pensei adoptar uma nova atitude por mês, por ordem, mas não sei se será assim, ou só começo a fazer exercício em Dezembro do ano que vem. Por outro lado, se até lá adoptar esse novo hábito será mesmo muito bom!

Diz assim:
"O novo ano costuma ser altura para balanços e decisões. Para que o abrace de uma forma mais positiva e confiante, convidámos o coach e sociólogo Joao Ricardo Pombeiro a recomendar 12 atitudes e pensamentos positivos a ter durante o ano:
1 - Aceite o que já é. Em vez de sofrer ou lutar com o que já aconteceu. Aceitar é diferente de concordar ou ter de gostar. É apenas reconhecer e aceitar que... a realidade estava cá primeiro.
2 - Esteja grata. Praticar a gratidão pelo que se é, faz, tem e se experiencia. Sentir gratidão aumenta grandemente o bem-estar e os resultados que obtidos no dia a dia.
3 - Imagine e crie o que ainda não é. Aceitando plenamente o que já existe, pode começar a transformar essa realidade imaginando e agindo para concretizar o que ainda não existe e que deseja. Imagine o que quer em vez do que não quer.
4 - Seja curiosa. Veja mais vezes o mundo com olhos de criança. Como se fosse a primeira vez que está a ver uma situação. Como se estivesse a descobrir. Quanto mais vezes se ligar à curiosidade, mais vezes encontrará respostas e soluções.
5 - Apenas existe aprendizagem. Em vez de ver um resultado de uma situação como falhanço, ou sucesso, passe a vê-lo como aprendizagem. Retire da situação as aprendizagens mais úteis, mais adequadas, para alcançar o que deseja.
6 - O mapa é diferente da realidade. Todas as pessoas têm a sua forma de ver a realidade, logo o mapa mental interno que criam é diferente entre elas. Para lá de qualquer opinião que tenha, reconheça que a realidade é maior do que isso. Evite conflitos reconhecendo que a outra pessoa pode ver a situação de forma diferente.
7 - Evite julgar, avaliar, comparar. Cada pessoa é única e muito mais do que os comportamentos que tem, as palavras que diz, os pensamentos que tem. Cada vez que julga alguém, incluindo a si própria, está a reduzir a pessoa a um rótulo e a perder a sua capacidade de a influenciar a alterar algo.
8 - Assuma a sua responsabilidade. Foque-se mais no que controla. Em vez de nos outros ou no contexto das circunstâncias. Foque-se no que realmente controla plenamente: a sua reação à situação, os seus pensamentos, os seus comportamentos.
9 - Liberte-se do jugo do seu raciocínio. Um raciocínio é apenas a ligação de alguns pensamentos em que a pessoa se foca. Se se focasse noutros pensamentos teria outro raciocínio (e outra ação e outro resultado). Como o seu raciocínio está cá para si, use-o a seu favor.
10 - Desfrute o momento. Liberte-se dos "ses" e desfrute mais da vida. Dos grandes e dos pequenos momentos. Às vezes basta parar e saborear mais a situação. Respire fundo, observe à volta, divirta-se.
11 - Ria e sorria mais. Logo pela manhã. Antes ou depois de sair da cama. Faça ou pense em algo que associa a felicidade, alegria, satisfação, bem-estar. Rir e sorrir mais dar-lhe-à maior equilíbrio emocional e bem-estar.
12 - Trate-se melhor. Faca exercício. No ginásio, na rua, ou em casa. Existem diversas formas. Coma mais saudavelmente. Com equilíbrio. Não porque sim, mas porque merece. Merece estar bem."

Nota final: Isto acaba por ser como a alimentação, os vícios, o que seja. Todos sabemos o que fazer, pode é faltar-nos a disciplina o rigor, a força para por o que quer que seja em prática. No fundo, o passo para sermos todos perfeitos é pequeno, vai do pensar ao agir, um passinho. Mas existe todo este painél de sentimentos, ideias, hábitos, formação, educação, enfim, coisas dos ser-se humano... E desculpas, também damos (dou) muitas...

Isto das revolu(nova)ções de gaja moderna...

... tem que se lhe diga, sim?!!!!

Há uns bons meses resolvi não mais passar a roupa de casa a ferro. Uma maravilha, são 2 máquinas por semana que vão do estendal arrumadinhas para o closet. Outro dia ao por lençóis de inverno nas camas dos meninos senti algo diferente, mais organizado nos lençóis, algo estranho... foi então que percebi que ainda tinham sido passados a ferro... A verdade é que abrir uns lenções passadinhos sobre a cama é diferente... mas não me demovo, as minhas costas agradecem o que o toque já não pode sentir...

Há outros valentes meses decidi assumir o meu metro e sessenta e não voltar a ser escrava dos saltos altos. A bem da verdade sempre tive fases de amor/ódio aos saltos. Ali pelos 18-20 anos não me entrava nada sem saltos nos pés, depois foi ao contrário, depois uma mistura. O certo é que dão cabo da saúde a uma pessoa que às tantas coxeia, sofre, tira os sapatos e nem consegue colocar o pé no chão sem dores, é uma parvoíce... Este verão imperaram os sapatos rasteiros e é uma sensação de liberdade sem explicação.
Na semana passada descolei umas botas mais baixas e uns sapatos maravilhosos que têm uns 2 meses. Tenho outras baixas mas a descolar à frente... (tudo controlado, casei para a única terra que ainda tem um sapateiro dos bons, à antiga). Mas entretanto salvam-me as sabrinas pretas Aldo(=luvas nos pés), a melhor compra da minha vida. Aconteceu que na sexta-feira chovia e não tive remédio senão usar umas botas castanhas com 11 cm de salto. A bem da verdade uma pessoa ter um metro e setenta e um é outro nível, uma pessoa sente-se mais qualquer coisa (alta, talvez?), há ali algo que é reforçado. Mas foi um dia. Pronto, já passou....

Mãe e filha

A minha mãe é assim do melhorzinho. Ajuda-me sempre que pode, faz jantares, vai  buscar os meninos à escola, acolhe-os uma noite de vez em quando, remenda calças, faz-lhes maravilhosas camisolas de malha com gorro e cachecol a condizer e só não faz realmente o que não pode. Tanto a mim como à minha irmã. Veja-a praticamente todos os dias. Quando não nos vemos falamos por telefone. No entanto, acaba por ser sempre a correr. Há semanas em que podemos ver-nos todos os dias mas sem conversas de maior.
Sábado passado os meninos foram para os meus sogros pois tinham festa da catequese. Às 6 da tarde eu tinha que ir fotografar um concerto na Igreja. O meu homem estava naquela de se mais ninguém for, posso ir... (ou seja: ai, que ficava aqui tão bem...).
Telefonei à minha mãe a convidá-la a ir comigo. Foi.
Foram 2 horas e meia de boa música, fiz o meu trabalho mas, acima de tudo, pusemos a conversa em dia e tivemos tempo de qualidade juntas, só as duas. Descontraímos e divertimo-nos. Conversámos, rimo-nos, ficámos em silêncio a ouvir música, combinámos presentes de Natal. No final ela comprou dois cartuchos de castanhas que estavam a vender à porta e fomos para casa. Quando a deixei ela só advertiu:
- Aposto que entro em casa e me lembro de coisas que te queria falar... para a próxima telefona-me mais cedo que eu vou anotando num papel o que quero falar contigo...
Ahahahahahah

Férias de Natal

Não temos, nunca temos, já as esgotámos há que tempos.
Tiramos uma semana de férias por cada aniversário lá de casa. Minto, nos filhos tiramos só o dia antes e o próprio, para preparar os festejos. Os 9 que restam são para as de verão, aproveitando o feriado do 10 de junho. E é isto.
A bem da verdade até temos férias no Natal, que é aquela semana como quem vai do Natal para o ano novo em que os meninos ficam nos meus sogros e nós, mesmo trabalhando, temos umas merecidas férias!!!

Gralhinha, acabei de te dar o 12.º motivo: sugam-nos as férias! Ahahahahah

Fluorose

Acreditem esta miúda é do melhor na sua área de formação e profissional.
É mesmo a maior! Não só pela forma como faz o que faz, mas porque consegue associar uma situação um conceito perfeito. Perfeito!
Os factos tornam-se fenómenos (sociologicamente falando) quando repercutidos na sociedade. Eu pensava que havia uma desorganização muito específica na minha casa, uma má gestão de tempo, uma ineficaz responsabilização dos meninos. Afinal, é é algo mais:
Fluorose é um fenómeno diário na minha vida que faz, inclusivamente, com que a senhora dos recursos humanos já me volte a cara quando me vê. E eu não conseguiria explicar isto, assim com um nome definido, a jeito de fenómeno social, como a minha querida Gralha conseguiu.

És a Maior, juro!

Fluorose é lindo!

Querido Portugal

Preciso mesmo que respondas a isto:

Quando, mas mesmo quando é que a expressão "não fales muito porque devias era agradecer ter um trabalho" começou a ser uma justificação para baixar os padrões, o nível, as condições não só de quem trabalha mas de quem usufrui do fruto desse trabalho?

Porque as pessoas que trabalham conhecem as realidades, têm ideias, opiniões, experiência. E custa-lhes. E mói. E dói.

Sim, estamos em crise. Mas escuta-me, Portugal: a de valores é mesmo a pior.

Eu não me queixo, querido país, e este desabafo não é meu mas ter ouvido uma pessoa que é muito minha ontem 10 minutos a chorar ao telefone mói-me.

Um filho com muito estilo!!!

No ano passado o meu filho do meio foi finalista no Jardim-de-infância. Na véspera do último dia de aulas chegou a casa a dizer que no dia seguinte tinha que levar gravata. A Educadora terá dito para irem bem vestidinhos pois eram os Finalistas. E se as meninas nestes dias levam o seu melhor vestido o meu filho levou camisa com gravata e uns calções de ganga e estava um espanto.
Ora hoje vem um Ministro à escola do rapaz e o que é que a Professora recomendou ontem? Venham bem vestidinhos, pois claro! Hoje de manhã quando viu a roupa que escolhi disse logo que não, aquela não, tinha que ir de camisa e gravata... Ainda argumentei meio minuto mas não vale a pena que o rapaz é de ideias fixas. Tive que ir passar uma camisa a correr, lá pôs a gravata, vestiu um casaco, foi ver-se ao espelho e disse:
- "É mesmo isto, estou mesmo giro, pareço o Presidente da Câmara..." Ahahahahahaahah
Não sei se o rapaz será um líder político defensor de grandes princípios mas que andará bem vestidinho, lá isso sim!

Eu queria ter tirado uma fotografia mas a p*** da máquina não ligou. A ver se tiro logo...
Nota: Este meu filho é muito parecido com o pai, fisicamente, personalidade, tudo, mas nisto da gravata ao pai é que não sai, de certezinha...
Nota 2: É impressionante como criamos filhos diferentes. Enquanto hoje o do meio quis parecer um Presidente ontem o mais velho, que está a estudar as profissões, escreveu novamente, como diz desde que aprendeu a falar, que quando for grande quer ser Pastor. Nem quero imaginar o que quererá ser o mais novo... Ahahahahahahah

Xmas tree II

 
A velhinha máquina fotográfica lá de casa não consegue captar as luzes a piscar da nossa árvore. Eis senão quando vou ao gmail e diz-me em cima no sino que tenho uma notificação. E lá estava a nossa árvore com piscadelas, penso que feito por uma ferramenta da Google. Isto é tudo muito à frente para a minha pessoa!


Xmas tree

Há coisa de 2 semanas o mais novo chegou a casa a pedir o Natal. Falava da árvore. Dissemos que sim, amanhã, para a semana, um dia destes. Adormeceu a chorar porque queria o Natal...
No dia seguinte novamente o pedido.
Desencaixotámos a árvore, que montámos no canto do costume e pusemos as luzinhas o que já garantiu uma ida mais feliz  para a cama.
No dia seguinte foi dar largas à imaginação e ao gosto de cada um e espalhar os enfeites pelos ramos. Fizeram tudo sozinhos, está ao gosto deles.
Desde que estamos na nossa casa, vai fazer 4 anos, fazemos enfeites novos a cada ano. No 1.º fizemos 5 bonecos de neve sendo que cada um tem a 1.ª letra do nome de cada um de nós colada. No segundo ano fizemos 5 anjinhos com copos de iogurte, depois foram 5 pais-natal que eles desenharam e enfeitaram com algodão e canetas de feltro. Este ano queria fazer bolas inventadas com qualquer coisa mas o pequeno ditador do Natal queria comprar bolas e comprámos que também andávamos com pouco tempo. Há ainda algumas imagens que eles trazem da escola e que ajudam a enfeitar a árvore. Não é, portanto, a árvore mais fashion daqui e arrabaldes mas é muito Nossa.



















Mas o que quero mesmo destacar é o nosso presépio. Já o fizemos o ano passado. É muito simples e original e vive numa caixa de sapatos.
Arranjámos na net imagens para colorir. Eles pintaram as figuras. Pintámos os cenários: cabana na caixa e paisagem na tampa. Colámos as figuras e o que é giro é que se fecha a caixa e se guarda de uma ano para o outro.
Ora observai:


O balde que faltava!

Um dos pertences do enxoval do meu marido era uma máquina de fazer pipocas. Nunca tinha visto mas fiquei rendida. Bota-se o milho, liga-se e saltam de lá as pipocas, uma limpeza.
Eles adoram pipocas.
O grande problema que se levantava quando fazíamos pipocas era arranjar um tupperware de tamanho apropriado.
Este fim-de-semana comprámos um fantástico balde de pipocas, coisa mais prática, por €1,25...
Domingo à tarde estreámos o balde, comeram pipocas, beberam sumo e viram bonecos. E estiveram sossegados por uma boa meia-hora. Uma maravilha, portanto.
Olhem que coisa gira:
















Foi um festival de cinema:















Encontrámos este balde no Espaço Casa, que não conhecíamos, e gostámos. Além do balde de pipocas o meu homem comprou finalmente um moinho de pimenta e comprámos uma flauta para o filho do meio, que já andava a pedir para aula de música e  não sabíamos onde encontrar. Um novo mundo se abriu, portanto!

3 meses de Maria Vitória

Maria Vitória, a mota, faz hoje 3 meses que chegou lá a casa.
O que dizer sobre a bicha? É gira nas horas, faz rodar cabeças (não rolar, rodar!) por onde passa (ou serei eu? ahahahahaah) e tem-se portado muito bem.
Come pouco, dos 8 euros com que lhe enchemos o depósito há 3 meses ainda tem 1/4 de depósito. É claro que neste momento não sai todos os dias da garagem, mas ainda a levei muitas vezes na formação que estive a fazer à noite. Só deixei de a levar quando uma noite saí da formação e o banco estava todo molhado. Sábado passado levei-a quando fui fazer umas compras e confirma-se que adoro andar com ela. Embora não tenha levado luvas e tenha deixado de sentir os dedos... mas quem corre por gosto não gela! :)

Estou muito mais segura a conduzi-la. Gosto mesmo dela, portanto!

Também gosto que tenha servido de mote a este blogue, que tem sido muito agradável de se ter!

Pequeno tretas

Mandei-os parar de brincar, arrumar as coisas e fazer as camas. Fui fazer qualquer coisa e, quando voltei o mais velho já tinha feito a cama, estava a ajudar o do meio a fazer a dele e às tantas ouço o pequeno dizer-lhe:
- Depois fazes a minha, tá bem? Xabes, eu ainda sou pecanino...
E há-de ter feito aquele ar dele com aqueles olhinhos melosos e o mais velho lá foi.
Acabei por ir ajudá-lo que isto de fazer 3 camas de uma assentada não é fácil!



Quase, quase 9 anos, caraças!

Está quase a fazer 9 anos que comecei a namorar pela última vez.
Está quase a fazer 9 anos que aparvalhei pela última vez naquela onda-tipo-cena-será-que-ele-gosta-de-mim?!*+?!#$/*=(&#? Confusa, portanto!
Está quase a fazer 9 anos que dei o primeiro beijo na boca do último e único Homem que beijarei na vida.
Está quase a fazer 9 anos que me senti pela última vez uma adolescente parvinha e insegura.
Está quase a fazer 9 anos que partilhámos uma uva a pretexto de dar um beijo e depois deixámos de precisar de pretextos.
Está quase a fazer 9 anos que senti A-QUI-LO que ninguém sabe explicar e que é realmente diferente e único quando ele é o tal e que é uma coisa que se sente em todo o lado do corpo, nos poros, nas células, no sangue, na respiração. Há-de ser a maior certeza da vida e eu senti-a.
Está quase a fazer 9 anos que eu até me assustei com tanto sentimento bom no coração.
Está quase a fazer 9 anos que eu perguntava todos os dias a Deus Nosso Senhor: "é todo meu, todinho para mim?" Obrigada!

Ontem lembrei-me que vamos fazer 9 anos de namoro e o certo é que, desde então, não devemos ter estado mais de 12 horas separados.
9 anos e 3 filhos depois tenho a certeza que o passo mais bem dado na minha vida foi naquele dia 1 de Janeiro de 2005.

Está quase a fazer 9 anos, caraças, e parece que foi ontem, ainda há pouco. Isto deixa-me feliz, agradavelmente surpreendida, o que é que querem?!!! :)

Vidas difíceis... não?!!! Pois não!

Há certos dias em que constato que os meus gatos têm uma vida, de longe, bem melhor do que a minha. De manhã apanham sol numa das janelas do rés-do-chão. Ao meio-dia esperam que lhes encha a tigela de comidinha e apanham sol na rua enquanto estamos em casa. Depois rumam ao 1.º andar e penso que dormirão toda a santa tarde em cima da nossa cama. Não tenho a certeza porque estou fora de casa a trabalhar. Quando chegamos vêm esfregar-se nas nossas pernas, miam por mais comida e, se nos sentamos no sofá vêm para o nosso colo, se não, aninham-se como nas fotos em baixo e permanecem assim toda a noite.
Juro, mas juro mesmo que precisava de uns dias assim com o meu homem. Não sei se me punha à janela ao sol mas dormia e esfregava-me nas pernas dele. Uns 5 ou 10 dias, vá, já chegava.
Os nossos gatos têm uma vida melhor do que a nossa, essa é que é essa.
Excepto quando comem ervam e vomitam pêlos ou são perseguidos pelos miúdos.
À frente está Dom Faustino

E aqui atrás está o Mister Ruffles

Sim... é uma menina!!!!!

Há mais de uma semana, BEM mais de uma semana ando constantemente maldisposta.
Dia sim - dia não e ultimamente dia sim - dia sim.

Na passada quinta-feira vomitei como nunca antes na vida.

Hoje estou novamente enjoada.

A minha colega que já tinha perguntado antes, hoje perguntou novamente:

- Vê lá, se calhar estás grávida. É a menina?!

Eu respondi que sim, é uma menina. Chama-se Vesícula!

Ahahahahahahahahaah

Pirosona ou nem por isso?

A minha sobrinha-coisa-mais-fofa-e-linda do mundo INTEIRO vai ser batizada. Sou a babada madrinha. Quando a minha irmã me informou da data comecei a pesquisar vestidinhos e fiquei indecisa. Enviei um e-mail à minha irmã a perguntar:
1. Queres assim p'ró Pirosona
2. Ou algo mais fofinho e útil?

Adivinhem o que prefere? Ahahahahahahahahah
Tenho também constatado que quanto mais Piroso mais caro, o que ajuda imenso!
 

 

Lojinha SOS

A acompanhar um grupo de estrangeiros do Brasil à Dinamarca, tudo cheio de frio que esta terra está quase a zeros. O autocarro para frente à loja do chinês e uma senhora da organização diz:
- Quem está com frio e quiser comprar gorros ou luvas está aqui uma Lojinha SOS.
Sai meio mundo do autocarro para comprar gorros polares a dizer "Portugal". Volta a entrar uma brasileira que diz:
- Lojinha SOS, hein? É um chinêis, igualzinho no Brasil, uma praga, tudo igual em todo o mundo.

Ahahahahahaah!

A porca que vive lá em casa é fofa!

Gostaria de vos apresentar a porca que vive connosco e que é o melhor animal de estimação que os meninos podem ter.
É uma Porquinha da Índia, fofa e gira nas horas. Super mansinha, fica ali ao colo deles aninhada, mesmo querida. Vive numa gaiola embora eles lhe peguem constantemente ao colo.
O único senão é o facto de comer muito, mas quando digo muito é muito. Ração (dos coelhos), alface, cenoura, erva, enfim, tudo o que entra na gaiola desaparece em menos de nada. Quando tem fome começa a chiar. Ah! Também bebe muita água. E obviamente faz muito cocó. Deduzo que tenha um olfacto apurado pois mal começo a preparar alface ela começa a chiar, automático...

O hamster que tiveram antes não tinha metade da piada. Ela é muito meiga, mesmo!
A quem pensa num animal de estimação para crianças eu aconselho este.

Aqui no ombro do mais velho no verão:





















Aqui a andar com eles no baloiço que deveria ser para dois e dá para quatro:
















Notas: Lá em casa moram dois gatos que fogem dos miúdos sempre que podem, é da confusão... Na minha mãe têm 2 pássaros e o peixe que ficou lá por causa dos gatos. Todos têm uma interacção mais limitada com os meninos, a Porquinha é muito mais querida.

Trabalho infantil, mas em bom

Os meus filhos passam as férias de verão nas casas dos avós, uns dias nuns outros dias nos outros e assim não temos que pagar ATL's ou afins. Vão para a horta, dão de comer às galinhas, passeiam, vêem televisão e, com muita sorte, estudam qualquer coisa...
Sendo o saldo extremamente positivo, este ano envolveu um prejuízo real de 72 euros. Os meus filhos que nem são muito dados ao futebol partiram, com uma bola, um quadrado do vidro de uma janela da sala dos meus sogros e, bem mais grave, o próprio vidro da porta do recuperador de calor embutido na lareira. A substituição dos 2 vidros custou 72 euros. O meus sogros recusam receber o dinheiro.
No fim-de-semana o meu marido, que tem os valores mais bem instituídos deste mundo, andava aborrecido com isto. Falou com os meninos e explicou-lhes que a responsabilidade de pagar os vidros é deles, que foram descuidados (no mínimo...). Como os avós não querem o dinheiro, combinou com eles juntarem dinheiro e, com esse dinheiro, vão comprar uma máquina de café para os avós, que a deles já dá muitos problemas. Eles perceberam, pensamos, que o que fizeram tem consequências e que eles têm que assumir a sua responsabilidade.
A forma de arranjar e juntar dinheiro consistirá em fazerem pequenas tarefas que lhes indiquemos e receberem dinheiro por elas. A relva precisa ser cortada mas parece que ainda não têm idade para isso. :)
Por outro lado este fim-de-semana não limparei pó nenhum lá em casa.
Achamos que eles assumiram a tarefa pois logo na segunda-feira venderam 2 bonecas e 1 pulseira que sobraram das que eles fizeram para arranjar dinheiro para o Dia do Pijama. Pediram-me uma carteira e guardaram os 3 euros.

Não sei se me ocorreria esta solução para esta situação mas este homem é realmente inspirador na forma como vê a educação deles. Fiquei mesmo orgulhosa dos meus quatro homens!

Oca, anestesiada, aérea, algo do género...

Foi como passei o dia.
Ontem fui ao funeral do meu tio-avô Artur e senti, uma vez mais, que o cancro deixa nas famílias este quase alívio de "pelo menos já não sofre". Ver a minha avó a dar beijinhos, muitos muitos beijinhos ao irmão morto no caixão, os últimos beijnhos que lhe deu, que as filhas e netos lhe deram... aquele adeus para sempre, o último... é realmente devastador. É uma certeza tão grande e tão forte. O lembrar-me constantemente da neta dele, minha prima, que tinha o mesmo nome que eu porque o pai gostou do meu e pensar que ela já morreu há 22 anos e o golpe que foi e como aquela família se aguentou... E ver o irmão que tinha 15 dias quando ela morreu e a outra irmã que tinha 4... e vê-los ali a dizer adeus ao avô e isto dá-nos um bocadinho cabo da alma... e ter a certeza de que todos se lembraram da Vera, do morte da Vera e que todos hão-de partilhar comigo esta esperança de que sim, de que agora o avô está ao pé da Vera. O avô que nunca mais me tratou pelo meu nome, passei a ser a Menina, nunca mais fui Vera ali porque a Vera deles morreu atropelada à porta de casa e foi tão estúpido e devastador... eu espero mesmo que o avô Artur tenha voltado a encontrar a sua Vera, sabem? O que eu quero que isso seja real...

Hoje logo de manhã a notícia, estranha, inesperada, da separação de uma colega. A certeza de que ninguém, mas MESMO ninguém sabe, imagina, o que se passa nas outras casas... e nada é o que parece e parece que é tudo tão diferente do que se pensa, ou imagina...

E com isto tudo anda uma nuvem em cima de mim, uma sensação estranha...

Por outro lado descobri que a minha avó anda farta da pouca capacidade de bateria do telemóvel, irrita-se constantemente com o toque da falta de bateria e fecha o telemóvel no quarto dos fundos só para não o ouvir(sim, sim, era mais fácil po-lo a carregar, mas ela enerva-se). E trata-o por cabrão exactamente porque lhe dá cabo dos nervos.

Dedicada ao meu tio Artur, Blue Eyes mas mesmo cor de céu limpo:



Das certezas desta vida

Constatei que tenho umas 5 ideias que me fariam milionária. Acontece que, para as concretizar teria que deixar o meu emprego e não posso, pois preciso do vencimento.

Não é triste?!

Alpes portugueses

Hoje acordei nos Alpes. Uma pena as fotografias não fazerem jus à imagem real, porque hoje de manhã estava tudo literalmente branco à volta da minha casa. Que camada de geada. 5 graus e ainda não é inverno.


Dia do Pijama - Hoje é o dia!

Hoje é o Dia Nacional do Pijama. Na escola dos meninos estão a fazer coisas giras, giras!
Estão montadas 4 tendas e em cada uma fala-se de sentimentos e coisas boas:
- Abrigo da Família
- Abrigo dos Afectos
- Abrigo dos Sonhos
- Abrigo dos Beijinhos.

Só para terem noção, daquilo que vi, no Abrigo dos Sonhos a animadora tem uma caixa e diz-lhes que lá dentro está o Sonho dos pais deles. Quando eles vão espreitar qual o sonho dos pais, no fundo da caixa está um espelho... São eles!!!!! Eles sorriem sempre... Tão giro, não é?!!!

E ir de pijama para a escola? E peluche? Uma loucura! Não sei quem lhes veste as calças amanhã...

O coração do meu tio Zé

É enorme. Muito, muito grande! Como ele. O meu tio Zé é enorme. Mas tudo nele é proporcional. O físico e o espírito e a alma e os sentimentos, tudo.
O meu tio Zé emociona-se, comove-se e chora onde e com quem for, se o tema o tocar. Ponto final. Sem a história de os homens não chorarem, o tanas é que não choram.
O meu tio Zé é daqueles de dar, de dar tudo, tudo o que tem. Ao ponto de dar a gestão das contas à minha tia, ela que lhes faça a gestão, ele de pouco precisa e o que não tiver não cai na tentação de dar.
O meu tio Zé é o mais velho de 5 irmãos. O mais novo morreu há anos num acidente. O meu pai é o irmão do meio.
Perderam o pai muito novos. O meu pai tinha 12 anos, o meu tio Zé tinha 15.

O meu tio Zé, há coisa de 2 meses, se tanto, descobriu que aquela dor nas costas eram raízes de um cancro que lhe envolve já todo o interior. Mal soube que o tinha e já o tinha em TODO O LADO, vejam bem que estúpido isto pode ser.
O meu tio Zé tem uma neta com ano e meio e faz-lhe falta. Como faz aos meus primos. O meu tio Zé passa o dia com dores, perdeu o andar, é um homem grande com um mal maior numa pequena cama de hospital.

O meu tio Zé ainda na semana passada ligou 2 vezes à minha mãe a perguntar como é que o meu pai se está a aguentar. Ela que lhe dê força....

...

Azeitona

Podia falar-nos nas calças de fato de treino cinzentas. Podia falar-nos na camisola polar bordeaux. Podia falar-vos no colete cor-de-rosa fluorescente ou mesmo nos meus ténis velhinhos que reapareceram.
Mas não, não falo do quanto gira e fashion me vesti hoje. Mais o boné. Não falo, não insistam que nem fotografia tirei.
Mas posso falar-vos de como é bom para a alma passar um dia a apanhar azeitona. BOM, mesmo!

Os meus pais andam nisto há dias. Hoje também tirei o dia para os ajudar. E é bom, caraças!

De manhã o pai saiu com os filhos, cada um à sua vida e eu dediquei-me à horta. Só o nosso terreno, que herdei do meu avô, tem umas 40 oliveiras. Tudo ali à porta. E uma pessoa dedica-se à terra e sente-se bem, mesmo bem (doem-me os ombros, pronto, mas passa).

Passei o dia a pensar em como seria imensamente feliz assim todos os dias. Dedicada à terra. A viver da terra.
Um dia, bolas, um dia ganho coragem. Um dia, caraças. Não acham estúpido ter o mundo aos pés e não viver dele/com ele de corpo e alma? Eu acho!

Depois tomei um banho bem quente (ai, os ombros), vesti-me melhorzinha, fui aos correios, às compras e buscar os miúdos à escola. Muiiiiiito mais feliz do que noutros dias. MUITO MESMO.

Se quiserem parem de ler, isto sou só eu a mentalizar-me de como SEREI Feliz quando viver só do campo. (viram o truque? não disse SERIA, disse SEREI, sim, serei!)

Sabem as pessoas que deixam tudo e partem para uma aventura no campo? Eu já cá estou, percebem?!! Não tivesse tanta necessidade de ordenado fixo para fazer face às despesas... Isto será desculpa?!!!

Bolas, como sou infeliz! Embora goste, e muito, do que faço, vá lá! Mas aquilo, pá, AQUILO é outro Mundo!

Constatação de final de semana

Preciso tanto de equilíbrio como de água ou mesmo oxigénio.
E não falo de um conceito muito complexo, não.

Basta-me que a casa esteja apresentável, relativamente arrumada, que já sinto um certo equilíbrio que ajuda tudo o resto.

E quando digo a casa, falo mesmo do espaço onde habitamos. Juro, se a casa estiver um caos, eu fico igual, e vice-versa.

E é isto.

A minha 1.ª Operação STOP

Já tinha sido mandada parar, mas ontem foi coisa à séria, com 3 viaturas policiais e mais de 10 agentes da GNR.
Ontem, logo ontem, fui mandada parar. Ontem, logo ontem... Não, não tinha bebido. Mas deixei a minha mala com os documentos em casa. Foi aquele "vou só ali, e já volto" e levei a chave do carro e uma pen que era o que precisava.
Como já referi estou a fazer uma formação à noite, que começa às 19h. Ontem saí mais tarde do trabalho. Graças a Deus a minha mãe fazia o jantar e foi buscar os miúdos à escola. Quando cheguei a casa dela eles já tinham TPC feitos e já tinham jantado. Eram 20h. Os 2 mais novos tinham acabado de capotar no sofá. Peguei-lhes ao colo, pu-los no carro e fomos para casa. O mais velho entretanto também se quis ir deitar e atrasei-me mais um pouco pois queria falar com ele um bocadinho.
Saí de casa ás 20h30, hora e meia atrasada. A formação é a menos de 1 km de casa, não levei a mala.

Saímos da formação às 22h e qualquer coisa. A meio do caminho vejo luzes, refletores, coletes fluorescentes. Primeiro pensamento: "F***-se, não tenho documentos".
Parei, abri o vidro e veio um GNR que não conhecia, havia lá muitos cá da terra.
Assim que ele fez continência e pediu os meus documentos e os da viatura eu exclamei, visivelmente nervosa:
- "Estou tão lixada, senhor guarda". sim, assim, na boa, lixada. Saiu-me assim!
E lá expliquei que morava já ali e blá, blá, blá. Ele pediu então os do carro, que o meu homem Graças a Deus tem arrumados e em ordem. Eu perguntei:
- "É grave não ter os meus documentos, não é?".
E ele:
- "Grave? É gravíssimo. São 130 euros de multa...".
Ao que respondo de mãos postas ao peito:
- "Ai Jesus, senhor guarda, que tenho 3 filhos para criar..."
Ele pediu para ver o triângulo e o colete. Mostrei. Perguntou-me se tinha ingerido bebidas alcoólicas. Eu disse que não, mas acrescentei:
- "Por acaso já soprei uma vez e o seu colega até disse que as mulheres são quem bebe menos mas que ficam sempre nervosas"... Ignorou-me.
Soprei, deu obviamente 0.00. Perguntei:
- "E aquilo da carta, posso ir busca-la a casa. Os seus colegas conhecem-me e sabem onde moro, venho já mostrá-la."
Ao que me respondeu:
- "Mora a 200 metros, não é? Vá-se lá embora!".
Fiz uma vénia enquanto que soltava um "Muito obrigada, senhor guarda!".
E foi assim, o senhor guarda não me lixou 130 euros que, parecendo que não, pagam 1 mês refeições e a piscina deles os três.

11.º mandamento: Não voltarás a sair de casa sem mala!

Ainda: costumo ir de mota e ontem não fui porque estava muito atrasada. Imaginem que nos mandavam parar, a Maria Vitória e eu, que stress (até porque além dos meus documentos, o comprovativo de pagamento do IUC dela também estava em casa...). Nossa senhora...

Reflexão do dia

Conversa entre os meus filhos mais velhos hoje de manhã:

Filho de 6 anos: Emendar é fazer de novo.
Filho de 7 anos: Sim, emendar é fazer de novo, mas bem.

Se eles percebem, para nós deveria ser muito mais fácil. Custa-me crer que "o que nasce torto não se endireita", como se diz.
Acredito que, por vezes, é possível uma segunda oportunidade, saibamos aproveitá-la.
Também acredito que as pessoas podem mudar, senão de que mais nos servirá saber-nos racionais...
Sei que há coisas possíveis de emendar embora muitas vezes a teimosia, a preguiça ou até a arrogância não o permitam. Uma vez mais, ser possível, é, se deixarem.

A minha reflexão de hoje é exactamente esta que eles, sem saberem, me deram. Muitas vezes somos nós que não deixamos emendar, ou que se emende. Por diversos motivos não acreditamos, não aceitamos, julgamos e não damos espaço a esse começar de novo, mas bem. Que sim, pode ser possível.

SoliDARios - Dia do Pijama

Há tempos falei aqui no blogue sobre o Dia do Pijama, a 20 de Novembro. O Dia Nacional de Pijama® é uma iniciativa e marca registada da Mundos de Vida®.
Neste dia as crianças vão de pijama para a Escola e a mensagem da actividade é que "uma criança tem direito a crescer numa família".
Dentro das inúmeras actividades que são proporcionadas e orientadas com as escolas aderentes está o Mealheiro - Casa dos Pijamas. Cada um dos meus filhos trouxe um desses mealheiros de papel para casa.
Em vez de simplesmente os enchermos de moedas, ou pedirem à família, sugerimos-lhes que fizessem umas coisas que já mostro que eles inventaram e que as vendessem à nossa família e amigos.
O do meio inventou há tempos uma pulseira que já aqui mostrei e que me ofereceu. O mais velho, com uns restos de madeira de uns projectos do pai inventou uma boneca que ofereceu ao do meio quando fez anos e que ele amou receber. Eles gostaram da ideia e fizeram uma dúzia de cada. Depois fizeram um cartaz e o resultado é este:

















Ontem os avós e uma tia vieram almoçar lá a casa. Fizeram bom negócio e ficaram felizes e gostei de ver que não mostraram a mínima intenção de ficar com o dinheiro, afinal, é a primeira vez que vendem o fruto do seu trabalho e originalidade. Também achei giro ver a tia H. várias vezes a admirar a pulseira que tinha no pulso. :)

Temos até dia 20 para vender o material e encher os mealheiros. Vai ser fácil! Não é por serem meus, mas estou muito orgulhosa destes miúdos! Ah! O mais novo vende sorrisos e beijos, já que todo ele é mel!

Mais informações sobre este projecto aqui: http://www.mundosdevida.pt

Animal ao volante

De manhã, atrasados, eu a acelerar mais do que de costume, faço uma curva e como vou depressa faço o som de um carro a chiar na curva. Pergunto o que parecia.
Resposta do mais velho: Um cordeirinho...
Resposta do do meio: Um burro a zurrar...
Resposta do mais novo: Paéce corridas...

Alguém que me compreenda!

Peso: Confissões da montanha russa da minha vida

Ora bem, depois de já ter dado pistas sobre o facto de ser uma ex-obesa de grau 2 em recuperação tenho que falar efectivamente na pedra do sapato da minha vida: o peso.
Hoje, ao ler a Leididi apeteceu-me falar sobre isto...

Quando miúda era assi pr'ó fofinho mas depois até que nem fiquei mal embora o facto de ter um cabelo preto, forte e a dar por baixo da cintura me fizesse parecer mais pesada... :)

Quando entrei no 2.º ciclo comecei a ganhar peso devido a uma combinação de factores que nem sei se têm ligação, a saber: fiquei menstruada, passei a ter dinheiro no bolso e a escola tinha um bar com bolos que passei a consumir na medida de, pelo menos, 1 por dia. Atentem ao Pelo Menos, que podia ser mais. O certo é que o dinheiro que eu levava era para comprar a senha do almoço e eu almoçava porcarias no bar. (Chamada de atenção para os pais...)
Ali pelos 12 anos penso que já vestia acima do 40 de calças. Na minha adolescência andei sempre entre os 75 e os 80 kg. Quando entrei na universidade perdi quase 10 e mantive-se ali pelo 70 - 72 kg.
Quando voltei para casa após concluir os estudos instalei-me nos 75 kg. Em 2003 tive dois empregos e voltei aos 72 kg e foi mais ou menos como o meu marido me conheceu.

Na minha primeira gravidez engordei 8 kg. Teria perdido uns 5 quando voltei a engravidar mas na segunda gravidez já engordei 16 kg. Cheguei, portanto, aos 91.
Sentia-me muito gorda depois de nascer o meu segundo filho e fiz uma dieta daquelas do Ser Racional, que são as melhores e tive muito cuidado com o que comia. Voltei aos 75 kg. Ao fim de dois anos, de repente, engordei 2 kg, era uma fome... sim, estava novamente grávida! :)
A terceira gravidez foi muito complicada, muiiitoooo difícil mesmo. Um dia falo melhor nisto mas estava grávida de gémeos, perdi um, fiquei os 9 meses em casa sendo que os últimos 5 numa agonia constante com receio de perder o outro bebé. Cheguei aos 110 kg, +-, sendo que na última semana já nem me pesei.
Quando saí da maternidade com o meu terceiro filho pesava 96 kg. Passei a ter alguns cuidados e ao fim de 3 meses pesava 85kg.
Pensei na vida, no facto de não querer ser aquela mãe enorme de fato de treino (que às tantas era o que me servia) que vai buscar os filhos à escola. Uma vez vi na rua um casal em que ela era muito mais gorda do que ele. Lembro-me perfeitamente de ter pensado coisas menos bonitas e, de repente, caí em mim. Aqueles eramos nós. Eramos iguais. Eu estava assim... Pensei no homem maravilhoso e jeitoso com quem casei e pensei que não queria ser aquela mulher. Não queria.
Com muita força de vontade fiz-me à estrada da dieta e iniciei a descida. Uma pessoa nem tem noção do quanto está mais gorda e, depois, não tem uma noção imediata do que vai emagrecendo, apesar do que diz a balança. Uma boa base de apoio foram blogues sobre emagrecimento, ajuda muito ler casos de sucesso.
Um dia importante foi quando vesti umas calças 38 que tinha comprado há uns 10 anos "para quando emagrecesse". Eu não vestia umas 38 p'rái desde os 12 anos...
No verão após o nascimento do meu filho tive um casamento. Vários factores a apontar: cheguei aos 67 kg; vesti um vestido lindo e pequeno e senti-me muito, mas mesmo muito bem. Por último, os noivos (sendo ele meu primo e presença assídua na minha vida toda) passaram por mim e ignoraram-me, a seguir olharam para os meus filhos e lá me associaram a alguém... Olharam para trás e ficaram impressionados. É que não me reconheceram mesmo... Foi muito giro.
O ano passado por esta altura engordei 3 kg. Este ano, nas últimas semanas, mais 3 kg.
Voltei a subir aos 70 e estou um bocado chateada com isto.

Se foi difícil perder peso? Sabem que até nem foi... Eu acho que o grande aliado do processo de perder peso é apenas a cabeça, tem que haver ali qualquer coisa que se liga, uma motivação que finalmente se instala, um objectivo que se determina e passa a viver em nós, com serenidade. Eu não sei explicar o que é mas há um click que se dá e que é o contrário de fazer desculpas mentais para comer.
Eu sei que senti que não queria aquele peso, tomei uma decisão e lá fui. Foi natural. Muito natural mesmo. Neste momento não o consigo fazer assim, naturalmente. Há umas 3 semanas comecei a dieta dos 31 dias e o certo é que não cumpri além de 3 dias, engordei entretanto.
Tenho que ir falando nisto, pensando no assunto, encontrar a tal serenidade porque, bolas, quando cheguei aos 67 estava muito feliz, mesmo!

Pronto, e têm sido 35 anos com mais ou menos peso, maioritariamente com mais... umas alturas com mais paz (e auto-estima), outras com menos. Se sou mais feliz quando estou mais magra? Sou, mesmo muito mais! Se acho que isto é uma doença? Acho. Embora não lhe encontra a raíz. Genética? também, com certeza.
Se acho uma treta que as pessoas mais gordas são mais alegres? Sim, a maior que (as gordas) se tentam impingir. Porque uma coisa é criar barulho outra é sentir felicidade.
Se acho que as pessoas criam obstáculos a si próprias e emagrecer parece ser a cosia mais difícil do mundo? Acho, mas acho mesmo. E sei que, neste momento, me estou a pressionar tanto que uma dieta não fará efeito. Tenho que conseguir a tal serenidade e, depois, é só ir andando!

Viva

Porque o estou, efectivamente.
Porque consegui um tempinho para escrever.

A última semana foi assim voltada para a loucura. Tirámos uma semana de férias em que, basicamente, preparei bolos e organizei festas de aniversário. O meu lindo e doce filho do meio fez 6 anos e teve 3 festas, ufa...
Uma na escola, uma no sábado ao almoço com o amigos e outra sábado ao jantar com a família, esta é conjunta.

Deixo foto de apenas um dos bolos, o da escola.














Normalmente fazemos lanchinhos no aniversário deles mas este ano não calhava bem, optámos por oferecer um almoço a cerca de 20 crianças... Foi giro? Foi! Correu bem? Sim! Repetem? NÃOOOOOO!!!!
Um lanche é um lanche, coisa simples... Já um almoço... senhores... além de dar muito trabalho, requer mais investimento e custa sentar 20 feras ao mesmo tempo à mesa... ui se custa. Chego a questionar ter mais filhos, ahahahahahah!

Para o almoço fizemos canja de letras, hambúrgueres caseiros, (o pai lá de casa faz os melhores do mundo). Depois, cada um compôs o seu hambúrguer como quis: alface, tomate, queijo, fiambre, cebola, molhos.
De sobremesa tínhamos espetadas de fruta, gelatina e mousse. A seguir, o bolo que, como a festa acabava pelas 15 horas, já serviu quase de lanche.

O nosso filho ficou feliz, divertiram-se todos muito mas nós concluímos que já estamos velhos para isto... :)
Não consegui tirar uma única foto do almoço, nem me lembrei sequer, tal foi a azáfama...
Mas deixo foto do convite que, modéstia à parte, estava muito giro. Ora vejam:















Por fim, anotar que a dona da mota já tem uns ténis para correr. Quando saímos da loja o senhor meu marido, com a caixa dos ténis na mão comentou: sabes que a vontade não vem em caixas, não sabes?!!! Ahahahahahahah
(Conhece-me tão bem!)
Olhem que bonitos, com apontamento em rosa, a minha cara!

`













E há muito mais para contar mas agora não consigo. Até mais loguinho!

Cancro da mama

Hoje é dia de alerta para a sua prevenção.
É um dos meus maiores medos. Levou-me a minha avó paterna. Lembro-me dos últimos dias dela como se fosse ontem e já passaram quase 20 anos.

O cancro, esse bicho no geral, assusta-me muito, penso que a todos, mas a história da minha família é muito esta, tem sido só esta...
Levou-me a avó, antes levou-me o avô que não conheci, o pai que o meu pai mal conheceu.
Já levou dois irmãos da minha avó materna e outro está, neste momento, a lutar com um que deverá levar ao amputamento de um braço.
Também neste momento o irmão mais velho do meu pai está a lutar com vários, que espalhou tanto e nem a fonte conseguem encontrar... e foi tudo tão rápido e tem sido tão terrível... a minha tia tem sido um herói e há sempre a questão, válida, de que ninguém merece passar por isto... este meu tio não merecia de certeza.
Assim, a cru, tem sido esta a nossa história familiar...

Hoje ao ver o alerta da prevenção pensei nisto, e em como tenho mesmo que estar alerta. Há 2 ou 3 anos pedi ao meu médico para fazer mamografia, ele disse que ainda era cedo. Não acho que com este historial alguma vez seja cedo... Vou marcar consulta e pedir novamente. Desta vez não aceito recusa.

Vamos todas estar alerta?


35 anos de mim

1978 - Nasci no dia 28 de Outubro depois de um parto muito difícil num hospital do interior, com um médico alcoolizado. Era um bebé grande de uma mãe de 20 anos com 1,50m. Consta que quase morremos as duas, tentaram ventosas mas não colavam porque eu tinha muito cabelo e um nhanha esquisita fruto de quase 10 meses de gestação. Saí finalmente com a ajuda dos ferros que me puxaram pelas orelhas. Levei uma valente palmada até que berrei ao mundo.
1979 - Comecei a andar e a falar (e nunca mais me calei) :)
1980 -  A minha mãe abriu uma mercearia da qual só recordo a prateleira das caixas de cerelac.
1981 - A minha mãe perdeu um bebé. Fechou a mercearia.
1982 - Nasceu a minha irmã. O meu avô abriu um café onde a minha mãe trabalhou muitos anos e onde fomos praticamente criadas.
1983 - Entrei na Escola Primária.
1984 - Chumbei na 2.ª classe e não estava à espera mas o professor argumentou que por entrar com 5 anos não estava desenvolvida. Lembro-me do choque ao ler a carta das notas.
1985 - Chegaram à conclusão que o meu primo N. não era só um bebé muito calmo, tinha paralesia cerebral. Viviamos todos juntos, era o 4.º neto, único rapaz, filho do meu tio que sonhava ter um rapaz. Hoje tem quase 30 anos, não consegue andar sem apoio, não se equilibra mas é extremamente alegre e sociável e sabe tudo o que é música pimba!
1986 - Parti um dente da frente, de baixo, o que me marcou o sorriso e o ego por muitos anos.
1987 - Fui a Fátima numa excursão da catequese. Levei 100 escudos para comprar um gelado. Quando comprei o corneto de morango deram-me troco de 1000 escudos. Fiquei nervosa com o engano no troco e no autocarro um miúdo passou o tempo a dizer que o morango dos gelados era sangue de rato. Com os nervos e o enjoo não comi gelados de morango até há coisa de 2 ou 3 anos...
1988 - Entrei no ensino Preparatório. Fiquei menstruada.
1989 - A minha irmã foi atropelada à minha frente. Quase perdeu um pé. Quase morreu. Esteve mais de 3 meses em Lisboa com a minha mãe a recuperar na Estefânia. A minha mãe ganhou peso que nunca mais perdeu. A minha irmã ganhou uma força enorme e, parecendo frágil, é muito mais forte do que eu!
1990 - Começámos a passar férias na Foz do Arelho porque os ares eram bons para a minha irmã. Não faziamos praia antes.
1991 - O cinema na minha terra reabriu e passaram o Cinema Paraíso. Foi a minha estreia no cinema e o filme invadiu-me os poros todos do corpo. É o filme da minha vida. No final do filme, quando o Toto volta para o funeral do Alfredo e não reconhece os rostos envelhecidos chorei (e choro) baba e ranho e prometi qua nunca havia de deixar a minha terra.
1992 - Participei num programa OTL do IPJ no Lar da minha terra e adorei por demais. A seguir a minha mãe teve duas propostas de emprego e aconselhei-a a escolher o Lar. A minha mãe tirou a carta e a nossa vida melhorou bastante (vivemos a 1,5km's da vila).
1993 - Gravei o Top Gun e vi a cassete todos os dias, mas todos mesmo, nas férias de verão...
1994 - Morreu a minha avó paterna, com cancro no peito. Foi a 1.ª vez que vi o meu pai chorar. Ela fez-nos uma falta enorme, era alegre, vivaça, muito esperta. Ensinou-me a lavar loiça "primeiro são sempre os copos".
1995 - Passei para o Secundário, não houve Humanidades na minha terra, fui para a cidade mais próxima, para Comunicação. Ficava toda a semana numa residência de estudantes e vinha a casa ao fim-de-semana.
1996 - Trabalhei nas férias e com o dinheiro pus finalmente uma prótese onde parti o dente. Tirei a carta. Fiz o Crisma e comecei a dar catequese.
1997 - Comecei a trabalhar no jornal da terra. Pintei o cabelo e jurei que nunca mais...
1998 - Entrei para Sociologia, no Iscte. Fiquei uns meses a viver com a minha madrinha. Conheci a Gralha no 1.º dia de aulas.
1999 - Entrei na Residência de Estudantes na Andrade Corvo e fiquei com Lisboa à porta de casa. Fiz um estágio como Jornalista em Castelo Branco, passava 4 dias em Lisboa e 3 cá. Nesses 3 ia ao estágio e trabalhava no jornal da terra. Fiz aplicação para a Carteira de Jornalista.
2000 - Recebi a Carteira Profissional de Jornalista e o meu avô comoveu-se. Fui para Bruxelas fazer Erasmus.
2001 - Fui a Londres, a Paris e a Bruges e decidi que havia de passar a lua-de-mel em Bruges (ainda não tivémos lua-de-mel...).
2002 - Conheci o meu marido. Quando vi aquele ar reservado, o cabelo comprido e o casaco castanho de pele desgastado, todo aquele ar de estrangeiro pensei: "obrigado meu Deus", mas afinal estava... vá, ocupado.Comecei a trabalhar no sítio onde ainda trabalho.
2003 - Dei aulas de EMRC (Moral), mantive o outro emprego. Fartei-me de ganhar dinheiro. Comprei o meu 1.º carro, ofereci viagem aos Açores aos meus pais, pelas bodas de prata e não juntei um tostão.
2004 - Casou a minha melhor amiga de infância e foi como se fosse uma irmã. Fiz uma formação de criação de sites. O formador era o o tal estrangeiro que por acaso também era meu colega de trabalho e entretanto já estava desocupado. Passei a ter mais problemas informáticos no trabalho... Na véspera da passagem de ano fiz 150 vezes o caminha para casa, voltei sempre atrás a ganhar coragem para o convidar para a passagem de ano. Acabei por lhe deixar um bilhete no carro e fiz muito bem!
2005 - Apaixonei-me completamente pelo meu marido. Começámos a namorar, fomos para Marrocos 18 dias de carro. Voltámos e decidimos ter um filho. Engravidei.
2006 - Nasceu o meu filho mais velho!
2007 - Nasceu o meu filho do meio!
2008 - Começámos finalmente a construir a nossa casa de sonho!
2009 - Engravidei de gémeos e fiquei loucamente feliz. Perdi um dos gémeos. Vivi um sufoco enorme com medo de perder o outro. Comi este mundo e o outro, cheguei e passei dos 100 kg's.
2010 - Nasceu BEM o meu filho mais novo! Mudámo-nos para a casa nova.
2011 - Cheguei aos 68 kg's.
2012 - Comecei o blog Ouvir Dizer que é o projecto da minha vida. Parei-o porque me propuseram um trabalho, exactamente baseado nesse blog.
2013 - Foi lançado o livro que comecei no ano anterior e foi muito bom. Nasceu a minha sobrinha. Comprei a Maria Vitória e comecei este blog.

Faço 35 anos e sou muito grata e feliz! Estou ansiosa por este ano!
Trinta e cinco soa mesmo bem, não é?!!!
:)


O Pinga Amor!

O meu filho do meio tem uma namorada chamada Rita, 1 ano mais velha (ou seja, já sabe ler), de Coimbra.
Tudo aconteceu no verão. Fomos comer um frango à festa de verão da aldeia do meu pai e a minha irmã levou um casal de amigos, de Coimbra, que a tinham vindo visitar.
Em menos de meia hora o filho do meio e a menina já andavam de mão dada. Os amigos do meu só diziam: - "Ah! Olha o gajo!...". Tudo delirava com a capacidade de sedução do rapaz.

Até o meu marido, que não aprecia estas festas, desfrutou a festa dado o cenário de romance. Isto foi em Julho, nunca mais se viram.

Hoje a minha irmã ia a Coimbra e sabem o que ele fez?

Mandou-lhe uma carta. Sabem como?
Primeiro sentou-se quieto com o seu melhor sorriso, imóvel mesmo, enquanto o irmão mais velho o desenhava. Depois disse ao irmão mais velho para pintar o desenho. E por fim disse ao irmão mais velho para escrever: "Um beijinho para a Rita".

Sim, engata as miúdas e o irmão é que tem o trabalho!!!! Ahahahahaah

Então, Primark?

A minha irmã hoje foi à Primark de Coimbra e o meu futuro blusão não constava... Atão, senhores?

Irá novamente dia 31, faço anos a 28, dou-lhes 3 dias para disponibilizarem o casaquinho, sim???

Obrigada!
A dona da mota (que precisa do blusão!)

Questionar

Não fui educada para questionar. Talvez porque também não venha de uma família com grande história revolucionária, mais de trabalhadora-acomodada.
O não questionar é exactamente uma característica de se ser acomodado, de soltar um "é assim, mas podia ser pior", um encolher os ombros e não reclamar.

Apercebi-me muito disto depois de casar. Primeiro porque o meu marido aponta o que não gosta, questiona, pensa nas situações, vê as várias perspectivas. Quando me falava de uma situação que não gostava eu, de início, ficava muito ofendida, por vezes defensiva. Quando eu argumentava que também havia isto ou aquilo de que eu não gostava ele respondia que eu só tinha que o dizer, que falar, para chegarmos a consenso.
Outro dia já comentou que estou melhor neste campo, vá lá! Há esperança! :)
Apesar de os opostos se complementarem, há muitas coisas que foram, e vão, sendo ajustadas e que nos permitem viver melhor a dois.

Estou entretanto numa formação em que um dos módulos é Igualdade de Género. Dou por mim a ver exemplos de mulheres fantásticas que, um século ou mais ante de mim, questionaram, lutaram, procuraram os seus direitos.
Para quem até tem uma licenciatura em Sociologia no reputado ISCTE, há todo um novo mundo que se abre para mim. (Gralha, vias-me nas aulas, não vias? Eu tenho a certeza que estava lá quando estudámos estas temáticas...).
A vida de mulheres como Carolina Beatriz Ângelo são tão inspiradoras... Sendo viúva e vendo que a primeira lei eleitoral da República Portuguesa reconhecia o direito de votar aos «cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família», assumiu-se como chefe de família, que era, e conseguiu ir votar. Claro que a Lei foi alterada no ano seguinte, mas ela questionou os do seu tempo e conseguiu agitar a sociedade.
Esta força, este procurar a sua firmação, os seus direitos... é impressionante.

Claro que nasci com muitos direitos assegurados mas.... há tanto o que questionar... Tenho mesmo que pensar nisto...

Obrigatório ter saudades da mãe, ok?

Comecei na semana passada uma formação que vai até final de novembro e que me (nos) retira 3 a 4 serões em família por semana, assim como alguns sábados.
Esta semana os meninos já se manifestaram sobre o facto de ficarem em casa apenas com o pai.

Tão fofos, não é?

Quando digo que já se manifestam deveria ser porque quando saio eles reclamam, ou mesmo choram ou gritam: - Não váááááássssss.

Pois...

O meu filho do meio disse há 2 dias:

- Foi tão fixe não estares em casa, jogámos playstation de semana sem tu gritares que está na hora de ir para a cama...

Oi?!!!!

Não é de uma pessoa se comover?!!! Ingratos!!! Ahahahahaahah

Por causa disto hoje vou faltar à formação, para eles perceberem como é bom ter a mãe em casa!!!

A bem da verdade, o pai manda-os cedo para a cama!




Não são prendas, são necessidades! #2

Agora que a corrida entrou na minha vida, ahahahahah, sou tão optimista, é altura de comprar uns ténis. Primeiro porque ainda não encontrei os meus, depois porque a Gralha diz que é melhor usar calçado adequado, por fim, porque do que me lembro dos meus já estão a querer cortar em cima, estão meio estragados, portanto. (Será que já os mandei para o lixo?!!! Hum... acho que não..).

Posto isto, eis mais uma necessidade que tenho, para dar ideias às minhas pessoas que, não sendo obrigadas, me vão oferecer prendas pelo aniversário (bolas, só faltam 5 dias!!!).

Pois que preciso MESMO de uns ténis. Não percebo nada da área, mas tendo em conta o terreno em que corro penso que ficaria bem com estes:




















Algumas considerações finais:
- Odeio calçado desportivo, excepto quando usado para praticar desporto. É coisa que não me entra nos pés no dia-a-dia;
- Gosto destes pois parecem meio botas (e também me vão dar jeito no quintal ao fim-de-semana, parece-me);
- Chamam-se Skechers BRAVOS e uns ténis, para serem meus, têm que ser bravos! Ahahahahahahah
- Custam 59,99 € na Sport Zone.

De nada!

Correr

Pronto, já está dado o 1.º passo, de facto foram muitos, alguns passos!
Sim, a menina já corre!
Calma. Calma com os festejos.
Foram só (SÓ?!!!) 2 quilómetros! Ahahahahahahah!
O que é certo, porém, é que me doem as pernas, aqui por cima dos joelhos! O homem diz para insistir, correr hoje outra vez, para habituar o corpo!

Tudo começou ontem, quando inscrevi os meninos numa prova de atletismo a decorrer cá dia 10 de Novembro. Chegámos a casa, jantar ao lume e eu disse-lhes: - "Têm que treinar, vamos correr?"
Em menos de nada o meu filho do meio já estava de t-shirt à porta. O mais velho foi trocar de ténis e o pequeno não percebia muito bem o que se estava a passar quando o chamei para trocar as botas pelos ténis. Fui equipar-me.
Onde estão os meus ténis? Téniiiiiiiisssss???? E nada. Não me respondiam. Sou tão dada ao desporto que só tenho 1 par de ténis, que por sinal comprei há uns 9 anos nas nossas primeiras férias a 2, enquanto namorados, eu de botas de cano e salto alto, cheia de estilo e de bolhas.... Comprei os ténis em Vila Real de Santo António e estreei-os naquele muro que entra no mar e que marca o fim de Portugal, que se avista Espanha. Os ténis têm toda uma história mas ontem assustaram-se e esconderam-se. Mas encontrei uns sapatos de licra que usava quando estava grávida e não me entrava mais nada nos és. Calcei-os e fui. Fomos.
O percurso era simples que a panela estava ao lume e consistiu em dar voltas à nossa casa, que conta 100 metros.
Começámos, eles riam-se. Na 1.ª volta o mais novo encontrou uma trotineta esquecida junto ao portão da garagem e passou a fazer o percurso sentado. O do meio foi o que se esforçou mais e tendo em conta que vai correr na categoria de "Bambis" é rapaz para se safar muiiitoooo bem.
O mais velho... bem, o mais velho apanhou todas as lesmas pretas que encontrou no caminho. Apanhava-as e punha-as num garrafão de plástico... Quem me conhece sabe o pavor que tenho de caracóis e lesmas, um nojo enorme, inexplicável. (Quando era miúda o meu pai ofereceu-me 500 escudos para comer um caracol de chocolate, da caixa dos Guylian e nem assim um caracol me passou na garganta). Às tantas está ele atrás de mim de lesma na mão a dizer: - "Toca-lhe lá, é tão fofinha...". NO-JO! Acelerei um bom bocado nesta parte.

A meio fui desligar o fogão. Entretanto chegou o homem da casa. Na dúvida foi contar e confirmar os 100 metros de cada volta. Terei andado pelas 20 voltas mas com tanta distracção uma pessoa perde-se.

Se gostei? Olhem que sim. Gostei muito e eles também. Ah! Quando viu o pai chegar o filho do meio foi à casa de banho molhar o cabelo e disse ao pai: - "Olha aqui o meu cabelo, vês? Toca. Tou todo suado...". Ahahahahahahah. Farsolas!

Depois arranjei-me e fui para uma formação que estou a ter à noite. Ia apresentar um trabalho e nem me enervei de tão cansado que estava o corpo. Fui na minha Maria Vitória. É muito melhor andar de mota do que correr, excepto pelo mosquito que me entrou no nariz. Cheguei a casa às 22h30, já todos dormiam. Dormiram toooodaaaaa a santa noite. Hoje repetimos!

Pintar o cabelo, não, obrigada!

Na sequência do post da Gralha venho por este meio partilhar o dia em que conclui que pintar o cabelo é uma cena que não me assiste.

Tudo começou quando tinha uns 20 anos. Resolvi pintar o cabelo de Caju, que estava supé na moda.
O meu cabelo é super grosso e muito escuro.
Contra todas as expectativas, o caju pegou em modo vermelho sangue vivo...
Para mal dos meus pecados, pintei o cabelo numa sexta-feira e no dia seguinte parti rumo ao Alentejo para um encontro de catequistas. Mas cheguei diz-me uma das irmãs:
- Ai filha, pois o que fostes fazer ao cabelo? (Olhem o pormenor de me lembrar, 15 anos depois, que quando ela me abordou estava a comer pão com marmelada - dura nas horas, por sinal).
O dia passou, muita formação, muita reza, muitos olhares de lado para o meu cabelo que, obviamente, destoava à brava do quadro das catequistas da Diocese de Castelo Branco-Portalegre.
Chegou a noite e fomos dormir. Domingo de manhã acordei cedinho e não imaginam o pânico ao olhar para a fronha da almofada que antes era branca e agora parecia que tinha assassinado um gato ali em cima.
Arrumei a mala, fiz a cama e a almofada toda vermelha... uma vergonha.
Acabei por fazer o óbvio e mais adequado e roubei a fronha, deixando a almofada estrategicamente tapada debaixo da manta.

Moral da história: por causa de pintar o cabelo roubei numa casa da Igreja num encontro de catequistas... pessoas da Casa de Mem Soares, essa fronha que falta há 15 anos no inventário da casa, fui eu!

Depois, depois foi o stress do cabelo seco, o cabelo multicor enquanto crescia até que desapareceu tudo. Odiei a experiência. Jurei que nunca mais. E mantenho.

Venham os branquinhos que um cabelo grisalho é coisa com muita pinta!

1 semana de dieta

Ahahahahahahahahahahahahahahahah

É só o que posso dizer!

Não são prendas, são necessidades!

Nos meus anos tenho necessidade de receber isto:




















Porque não tenho um casaco de jeito para andar de mota. Porque é o que me falta para ter um look genuíno de motoqueira.
Porque não é aquele preto aborrecido mas sim um  padrão floral que é a minha cara e as flores bege ligam muito bem com Maria Vitória.

Chama-se exactamente Blusão Motoqueiro, é da Primark, está disponível em meados de Outubro (sendo que faço anos a 28 do dito) e... custa 25 euros...
É nestas alturas em que me aborrece viver longe do resto do mundo... Onde, nesta vida e em mais duas, vou eu encontrar aqui um casaco destes a este preço???

Fica a ideia!


Quero ser como tu!

O meu filho do meio é o único de quem o pai tem a certeza que é pai. Ahahahaahh
Vou explicar: é igual a ele. Em tudo.
Parêntesis para dizer que quem não sabe não percebe que os meus filhos são irmãos. O mais velho sou eu chapada, versão gajo. É portanto um miúdo giro nas horas moreno de olhos e cabelo bem escuros, a dar para o cigano, ahahahahahah. O do meio é loiro, mais branquinho e já pesa e mede o mesmo do mais velho, vai ser o maior dos 3, um calmeirão. O mais novo é moreno mas mais clarinho, tem uns olhos enormes e pestanudos, é a chamada mistura dos anteriores.
Posto isto, dizia eu que o meu filho do meio, além de ser igual ao pai fisicamente e ter o seu maravilhoso bom humor (ahahahahahahah), ainda diz à boca cheia que quando for grande quer ser como o pai! Eu acho que ele se refere a ter uma mulher fantástica, como o pai, mas ninguém me ouve!...
Ontem de manhã deixámos o pai num sítio onde havia problemas no sistema informático e depois segui para os deixar na escola. Quando arrancámos o filho do meio suspirou, mas mesmo fundo, e disse:
- Quando for grande quero meeeeeesmo ser como o papá!
E eu: - Ai sim? Porquê?
- Para poder ir a todooooo o lado arranjar computadores. Só espero que o papá não os arranje todos porque senão depois não tenho trabalho!...
Ahahahahahahaahah!

Brainstorming, apetece-vos?

Porque quem está na caixa às vezes não consegue olhar para fora e depois voltar a olhar para dentro e dizer: "Ah! Olha, é isto! Boa ideia!" deixo uma questão (mais para quem vive em cidades):
- Imaginem que iam viver para o interior, para uma zona rural, numa vila pequena. Que negócio abriam? No que apostavam?
Já pensaram nisto?
Fica o desafio!

Por favor, não contem isto a ninguém, sim?!

Enquanto escrevia o post anterior, em vez de escrever abalroada escrevi albarroada e achei que estava mal escrito, que estava. Para confirmar escrevi a palavra num documento word que tinha aberto e lá apareceu a correcção.
Entretanto acabei o que estava nesse documento word e fechei-o. Tive que voltar a abri-lo, é um documento de trabalho para ser partilhado e qual é a última palavra do texto? Sim, abalroada! A sério, não contem mesmo a ninguém!

Profissões que não são para mim

Qualquer uma que implique passar o dia ao volante. E porquê?
Porque sou uma espécie estranha a conduzir. Exemplo de apenas uma manhã:
- Entro na autoestrada e deparo-me com nevoeiro cerrado, mas cerrado mesmo. Qual é a primeira coisa que faço? Tiro o som ao rádio. Ahahahahah
Só depois ligo as luzes. Porquê? Não sei. Talvez precisasse de me concentrar.
- Faço 40 km's e fico com uma dor terrível de costas. Ah! És dessas que sofrem das costas? Não, por acaso não. Mas o vestido tem um cinto que acaba com um nó generoso nas costas. Fiz as viagens com aquele incómodo permanente e não me lembrei de desatar o nó. Ainda me dói.
- Ao entrar na autoestrada vem um camião na faixa que me espera. Tenho tempo de entrar mas toda a gente sabe que os camiões ganham muita velocidade para as subidas, e estávamos numa subida. Entro em pânico, acelero que nem uma louca, olho 1500 vezes pelo retrovisor a ver se não sou abalroada e com aquele pânico de quando estamos a ser perseguidos e quando finalmente percebo que estou em segurança baixa em mim uma dor de barriga enorme, tal foi o stress.

Isto deu-se tudo no espaço de hora e meia. Imaginem um dia, uma semana ou um mês ao volante. Era pessoa para ter um esgotamento num instante.

Acham jeito a isto?

O meu filho do meio faz anos dia 31 deste mês. Normalmente fazemos as festas de aniversário - um lanche - na tarde do sábado seguinte.
Este ano temos um problema. Metade da família faz anos nesses dias (28=eu; 29=sobrinha; 30=sogra e 31=ele) tudo de seguidinha mesmo. No sábado de tarde deverá ser a festa de aniversário em grupo em casa dos meus sogros. Haveria sempre a possibilidade de fazer a festa no domingo de tarde, com a agravante de ficarmos nos meus sogros até domingo ao almoço e depois seria uma correria. Não é que não se faça, faz-se tudo. Mas entretanto pus-me a pensar: e se a festa fosse um almoço no sábado? Em vez de uma mesa de lanche fazemos uma canja de letras e uns hambúrgueres. Almoçam, brincam e vai cada um à sua vida!
Já fizeram?
Os vossos filhos já foram a alguma festa/almoço?
É estranho com miúdos de 6 anos?

É que começa a parecer-me giro!

Dia 2 de 31

E então como vai isso da dieta, perguntam vocês?

A dieta vai benzinha, Graças a Deus e à boa vontade que se instalou em mim.
Mas o que vai mesmo bem e me apraz aqui registar é que, pela primeira vez na minha vida de dona de casa a minha despensa e frigorífico estão preenchidos com a certeza do destino de muitas refeições.
O descanso que é não ter que pensar e fazer o que o livro diz é meio caminho para ter menos stress e descarregar menos na comida. Isto está tudo ligado, percebem?
Ele é bifes, ele é atum, ele é salmão, ele é flocos de aveia, enfim, todo um mundo já planeado o que, para alguém desorganizado como a minha pessoa, é qualquer coisa de extraordinário. Da minha lista de desejos de Outono estão dois no bom caminho: a dieta e a organização!

Hoje o almoço foram os famosos wrap de alface que, digo-vos, sabem maravilhosamente bem. Mesmo quem não é doente dos quilos, já experimentaram?
Foi assim:

A carne picada com pimentos vermelhos e a alface















O preparado na cama de alface
















Os ditos wraps de alface.
















Então e o marido comeu o quê? Tens que fazer várias comidas? Pois que não. Ele comeu o mesmo que eu, mas no pão com uma fatia de queijo derretido. Quem pode, pode... :)
Para o menino e para a menina
Nham!!!