Cancro da mama

Hoje é dia de alerta para a sua prevenção.
É um dos meus maiores medos. Levou-me a minha avó paterna. Lembro-me dos últimos dias dela como se fosse ontem e já passaram quase 20 anos.

O cancro, esse bicho no geral, assusta-me muito, penso que a todos, mas a história da minha família é muito esta, tem sido só esta...
Levou-me a avó, antes levou-me o avô que não conheci, o pai que o meu pai mal conheceu.
Já levou dois irmãos da minha avó materna e outro está, neste momento, a lutar com um que deverá levar ao amputamento de um braço.
Também neste momento o irmão mais velho do meu pai está a lutar com vários, que espalhou tanto e nem a fonte conseguem encontrar... e foi tudo tão rápido e tem sido tão terrível... a minha tia tem sido um herói e há sempre a questão, válida, de que ninguém merece passar por isto... este meu tio não merecia de certeza.
Assim, a cru, tem sido esta a nossa história familiar...

Hoje ao ver o alerta da prevenção pensei nisto, e em como tenho mesmo que estar alerta. Há 2 ou 3 anos pedi ao meu médico para fazer mamografia, ele disse que ainda era cedo. Não acho que com este historial alguma vez seja cedo... Vou marcar consulta e pedir novamente. Desta vez não aceito recusa.

Vamos todas estar alerta?


35 anos de mim

1978 - Nasci no dia 28 de Outubro depois de um parto muito difícil num hospital do interior, com um médico alcoolizado. Era um bebé grande de uma mãe de 20 anos com 1,50m. Consta que quase morremos as duas, tentaram ventosas mas não colavam porque eu tinha muito cabelo e um nhanha esquisita fruto de quase 10 meses de gestação. Saí finalmente com a ajuda dos ferros que me puxaram pelas orelhas. Levei uma valente palmada até que berrei ao mundo.
1979 - Comecei a andar e a falar (e nunca mais me calei) :)
1980 -  A minha mãe abriu uma mercearia da qual só recordo a prateleira das caixas de cerelac.
1981 - A minha mãe perdeu um bebé. Fechou a mercearia.
1982 - Nasceu a minha irmã. O meu avô abriu um café onde a minha mãe trabalhou muitos anos e onde fomos praticamente criadas.
1983 - Entrei na Escola Primária.
1984 - Chumbei na 2.ª classe e não estava à espera mas o professor argumentou que por entrar com 5 anos não estava desenvolvida. Lembro-me do choque ao ler a carta das notas.
1985 - Chegaram à conclusão que o meu primo N. não era só um bebé muito calmo, tinha paralesia cerebral. Viviamos todos juntos, era o 4.º neto, único rapaz, filho do meu tio que sonhava ter um rapaz. Hoje tem quase 30 anos, não consegue andar sem apoio, não se equilibra mas é extremamente alegre e sociável e sabe tudo o que é música pimba!
1986 - Parti um dente da frente, de baixo, o que me marcou o sorriso e o ego por muitos anos.
1987 - Fui a Fátima numa excursão da catequese. Levei 100 escudos para comprar um gelado. Quando comprei o corneto de morango deram-me troco de 1000 escudos. Fiquei nervosa com o engano no troco e no autocarro um miúdo passou o tempo a dizer que o morango dos gelados era sangue de rato. Com os nervos e o enjoo não comi gelados de morango até há coisa de 2 ou 3 anos...
1988 - Entrei no ensino Preparatório. Fiquei menstruada.
1989 - A minha irmã foi atropelada à minha frente. Quase perdeu um pé. Quase morreu. Esteve mais de 3 meses em Lisboa com a minha mãe a recuperar na Estefânia. A minha mãe ganhou peso que nunca mais perdeu. A minha irmã ganhou uma força enorme e, parecendo frágil, é muito mais forte do que eu!
1990 - Começámos a passar férias na Foz do Arelho porque os ares eram bons para a minha irmã. Não faziamos praia antes.
1991 - O cinema na minha terra reabriu e passaram o Cinema Paraíso. Foi a minha estreia no cinema e o filme invadiu-me os poros todos do corpo. É o filme da minha vida. No final do filme, quando o Toto volta para o funeral do Alfredo e não reconhece os rostos envelhecidos chorei (e choro) baba e ranho e prometi qua nunca havia de deixar a minha terra.
1992 - Participei num programa OTL do IPJ no Lar da minha terra e adorei por demais. A seguir a minha mãe teve duas propostas de emprego e aconselhei-a a escolher o Lar. A minha mãe tirou a carta e a nossa vida melhorou bastante (vivemos a 1,5km's da vila).
1993 - Gravei o Top Gun e vi a cassete todos os dias, mas todos mesmo, nas férias de verão...
1994 - Morreu a minha avó paterna, com cancro no peito. Foi a 1.ª vez que vi o meu pai chorar. Ela fez-nos uma falta enorme, era alegre, vivaça, muito esperta. Ensinou-me a lavar loiça "primeiro são sempre os copos".
1995 - Passei para o Secundário, não houve Humanidades na minha terra, fui para a cidade mais próxima, para Comunicação. Ficava toda a semana numa residência de estudantes e vinha a casa ao fim-de-semana.
1996 - Trabalhei nas férias e com o dinheiro pus finalmente uma prótese onde parti o dente. Tirei a carta. Fiz o Crisma e comecei a dar catequese.
1997 - Comecei a trabalhar no jornal da terra. Pintei o cabelo e jurei que nunca mais...
1998 - Entrei para Sociologia, no Iscte. Fiquei uns meses a viver com a minha madrinha. Conheci a Gralha no 1.º dia de aulas.
1999 - Entrei na Residência de Estudantes na Andrade Corvo e fiquei com Lisboa à porta de casa. Fiz um estágio como Jornalista em Castelo Branco, passava 4 dias em Lisboa e 3 cá. Nesses 3 ia ao estágio e trabalhava no jornal da terra. Fiz aplicação para a Carteira de Jornalista.
2000 - Recebi a Carteira Profissional de Jornalista e o meu avô comoveu-se. Fui para Bruxelas fazer Erasmus.
2001 - Fui a Londres, a Paris e a Bruges e decidi que havia de passar a lua-de-mel em Bruges (ainda não tivémos lua-de-mel...).
2002 - Conheci o meu marido. Quando vi aquele ar reservado, o cabelo comprido e o casaco castanho de pele desgastado, todo aquele ar de estrangeiro pensei: "obrigado meu Deus", mas afinal estava... vá, ocupado.Comecei a trabalhar no sítio onde ainda trabalho.
2003 - Dei aulas de EMRC (Moral), mantive o outro emprego. Fartei-me de ganhar dinheiro. Comprei o meu 1.º carro, ofereci viagem aos Açores aos meus pais, pelas bodas de prata e não juntei um tostão.
2004 - Casou a minha melhor amiga de infância e foi como se fosse uma irmã. Fiz uma formação de criação de sites. O formador era o o tal estrangeiro que por acaso também era meu colega de trabalho e entretanto já estava desocupado. Passei a ter mais problemas informáticos no trabalho... Na véspera da passagem de ano fiz 150 vezes o caminha para casa, voltei sempre atrás a ganhar coragem para o convidar para a passagem de ano. Acabei por lhe deixar um bilhete no carro e fiz muito bem!
2005 - Apaixonei-me completamente pelo meu marido. Começámos a namorar, fomos para Marrocos 18 dias de carro. Voltámos e decidimos ter um filho. Engravidei.
2006 - Nasceu o meu filho mais velho!
2007 - Nasceu o meu filho do meio!
2008 - Começámos finalmente a construir a nossa casa de sonho!
2009 - Engravidei de gémeos e fiquei loucamente feliz. Perdi um dos gémeos. Vivi um sufoco enorme com medo de perder o outro. Comi este mundo e o outro, cheguei e passei dos 100 kg's.
2010 - Nasceu BEM o meu filho mais novo! Mudámo-nos para a casa nova.
2011 - Cheguei aos 68 kg's.
2012 - Comecei o blog Ouvir Dizer que é o projecto da minha vida. Parei-o porque me propuseram um trabalho, exactamente baseado nesse blog.
2013 - Foi lançado o livro que comecei no ano anterior e foi muito bom. Nasceu a minha sobrinha. Comprei a Maria Vitória e comecei este blog.

Faço 35 anos e sou muito grata e feliz! Estou ansiosa por este ano!
Trinta e cinco soa mesmo bem, não é?!!!
:)


O Pinga Amor!

O meu filho do meio tem uma namorada chamada Rita, 1 ano mais velha (ou seja, já sabe ler), de Coimbra.
Tudo aconteceu no verão. Fomos comer um frango à festa de verão da aldeia do meu pai e a minha irmã levou um casal de amigos, de Coimbra, que a tinham vindo visitar.
Em menos de meia hora o filho do meio e a menina já andavam de mão dada. Os amigos do meu só diziam: - "Ah! Olha o gajo!...". Tudo delirava com a capacidade de sedução do rapaz.

Até o meu marido, que não aprecia estas festas, desfrutou a festa dado o cenário de romance. Isto foi em Julho, nunca mais se viram.

Hoje a minha irmã ia a Coimbra e sabem o que ele fez?

Mandou-lhe uma carta. Sabem como?
Primeiro sentou-se quieto com o seu melhor sorriso, imóvel mesmo, enquanto o irmão mais velho o desenhava. Depois disse ao irmão mais velho para pintar o desenho. E por fim disse ao irmão mais velho para escrever: "Um beijinho para a Rita".

Sim, engata as miúdas e o irmão é que tem o trabalho!!!! Ahahahahaah

Então, Primark?

A minha irmã hoje foi à Primark de Coimbra e o meu futuro blusão não constava... Atão, senhores?

Irá novamente dia 31, faço anos a 28, dou-lhes 3 dias para disponibilizarem o casaquinho, sim???

Obrigada!
A dona da mota (que precisa do blusão!)

Questionar

Não fui educada para questionar. Talvez porque também não venha de uma família com grande história revolucionária, mais de trabalhadora-acomodada.
O não questionar é exactamente uma característica de se ser acomodado, de soltar um "é assim, mas podia ser pior", um encolher os ombros e não reclamar.

Apercebi-me muito disto depois de casar. Primeiro porque o meu marido aponta o que não gosta, questiona, pensa nas situações, vê as várias perspectivas. Quando me falava de uma situação que não gostava eu, de início, ficava muito ofendida, por vezes defensiva. Quando eu argumentava que também havia isto ou aquilo de que eu não gostava ele respondia que eu só tinha que o dizer, que falar, para chegarmos a consenso.
Outro dia já comentou que estou melhor neste campo, vá lá! Há esperança! :)
Apesar de os opostos se complementarem, há muitas coisas que foram, e vão, sendo ajustadas e que nos permitem viver melhor a dois.

Estou entretanto numa formação em que um dos módulos é Igualdade de Género. Dou por mim a ver exemplos de mulheres fantásticas que, um século ou mais ante de mim, questionaram, lutaram, procuraram os seus direitos.
Para quem até tem uma licenciatura em Sociologia no reputado ISCTE, há todo um novo mundo que se abre para mim. (Gralha, vias-me nas aulas, não vias? Eu tenho a certeza que estava lá quando estudámos estas temáticas...).
A vida de mulheres como Carolina Beatriz Ângelo são tão inspiradoras... Sendo viúva e vendo que a primeira lei eleitoral da República Portuguesa reconhecia o direito de votar aos «cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família», assumiu-se como chefe de família, que era, e conseguiu ir votar. Claro que a Lei foi alterada no ano seguinte, mas ela questionou os do seu tempo e conseguiu agitar a sociedade.
Esta força, este procurar a sua firmação, os seus direitos... é impressionante.

Claro que nasci com muitos direitos assegurados mas.... há tanto o que questionar... Tenho mesmo que pensar nisto...

Obrigatório ter saudades da mãe, ok?

Comecei na semana passada uma formação que vai até final de novembro e que me (nos) retira 3 a 4 serões em família por semana, assim como alguns sábados.
Esta semana os meninos já se manifestaram sobre o facto de ficarem em casa apenas com o pai.

Tão fofos, não é?

Quando digo que já se manifestam deveria ser porque quando saio eles reclamam, ou mesmo choram ou gritam: - Não váááááássssss.

Pois...

O meu filho do meio disse há 2 dias:

- Foi tão fixe não estares em casa, jogámos playstation de semana sem tu gritares que está na hora de ir para a cama...

Oi?!!!!

Não é de uma pessoa se comover?!!! Ingratos!!! Ahahahahaahah

Por causa disto hoje vou faltar à formação, para eles perceberem como é bom ter a mãe em casa!!!

A bem da verdade, o pai manda-os cedo para a cama!




Não são prendas, são necessidades! #2

Agora que a corrida entrou na minha vida, ahahahahah, sou tão optimista, é altura de comprar uns ténis. Primeiro porque ainda não encontrei os meus, depois porque a Gralha diz que é melhor usar calçado adequado, por fim, porque do que me lembro dos meus já estão a querer cortar em cima, estão meio estragados, portanto. (Será que já os mandei para o lixo?!!! Hum... acho que não..).

Posto isto, eis mais uma necessidade que tenho, para dar ideias às minhas pessoas que, não sendo obrigadas, me vão oferecer prendas pelo aniversário (bolas, só faltam 5 dias!!!).

Pois que preciso MESMO de uns ténis. Não percebo nada da área, mas tendo em conta o terreno em que corro penso que ficaria bem com estes:




















Algumas considerações finais:
- Odeio calçado desportivo, excepto quando usado para praticar desporto. É coisa que não me entra nos pés no dia-a-dia;
- Gosto destes pois parecem meio botas (e também me vão dar jeito no quintal ao fim-de-semana, parece-me);
- Chamam-se Skechers BRAVOS e uns ténis, para serem meus, têm que ser bravos! Ahahahahahahah
- Custam 59,99 € na Sport Zone.

De nada!

Correr

Pronto, já está dado o 1.º passo, de facto foram muitos, alguns passos!
Sim, a menina já corre!
Calma. Calma com os festejos.
Foram só (SÓ?!!!) 2 quilómetros! Ahahahahahahah!
O que é certo, porém, é que me doem as pernas, aqui por cima dos joelhos! O homem diz para insistir, correr hoje outra vez, para habituar o corpo!

Tudo começou ontem, quando inscrevi os meninos numa prova de atletismo a decorrer cá dia 10 de Novembro. Chegámos a casa, jantar ao lume e eu disse-lhes: - "Têm que treinar, vamos correr?"
Em menos de nada o meu filho do meio já estava de t-shirt à porta. O mais velho foi trocar de ténis e o pequeno não percebia muito bem o que se estava a passar quando o chamei para trocar as botas pelos ténis. Fui equipar-me.
Onde estão os meus ténis? Téniiiiiiiisssss???? E nada. Não me respondiam. Sou tão dada ao desporto que só tenho 1 par de ténis, que por sinal comprei há uns 9 anos nas nossas primeiras férias a 2, enquanto namorados, eu de botas de cano e salto alto, cheia de estilo e de bolhas.... Comprei os ténis em Vila Real de Santo António e estreei-os naquele muro que entra no mar e que marca o fim de Portugal, que se avista Espanha. Os ténis têm toda uma história mas ontem assustaram-se e esconderam-se. Mas encontrei uns sapatos de licra que usava quando estava grávida e não me entrava mais nada nos és. Calcei-os e fui. Fomos.
O percurso era simples que a panela estava ao lume e consistiu em dar voltas à nossa casa, que conta 100 metros.
Começámos, eles riam-se. Na 1.ª volta o mais novo encontrou uma trotineta esquecida junto ao portão da garagem e passou a fazer o percurso sentado. O do meio foi o que se esforçou mais e tendo em conta que vai correr na categoria de "Bambis" é rapaz para se safar muiiitoooo bem.
O mais velho... bem, o mais velho apanhou todas as lesmas pretas que encontrou no caminho. Apanhava-as e punha-as num garrafão de plástico... Quem me conhece sabe o pavor que tenho de caracóis e lesmas, um nojo enorme, inexplicável. (Quando era miúda o meu pai ofereceu-me 500 escudos para comer um caracol de chocolate, da caixa dos Guylian e nem assim um caracol me passou na garganta). Às tantas está ele atrás de mim de lesma na mão a dizer: - "Toca-lhe lá, é tão fofinha...". NO-JO! Acelerei um bom bocado nesta parte.

A meio fui desligar o fogão. Entretanto chegou o homem da casa. Na dúvida foi contar e confirmar os 100 metros de cada volta. Terei andado pelas 20 voltas mas com tanta distracção uma pessoa perde-se.

Se gostei? Olhem que sim. Gostei muito e eles também. Ah! Quando viu o pai chegar o filho do meio foi à casa de banho molhar o cabelo e disse ao pai: - "Olha aqui o meu cabelo, vês? Toca. Tou todo suado...". Ahahahahahahah. Farsolas!

Depois arranjei-me e fui para uma formação que estou a ter à noite. Ia apresentar um trabalho e nem me enervei de tão cansado que estava o corpo. Fui na minha Maria Vitória. É muito melhor andar de mota do que correr, excepto pelo mosquito que me entrou no nariz. Cheguei a casa às 22h30, já todos dormiam. Dormiram toooodaaaaa a santa noite. Hoje repetimos!

Pintar o cabelo, não, obrigada!

Na sequência do post da Gralha venho por este meio partilhar o dia em que conclui que pintar o cabelo é uma cena que não me assiste.

Tudo começou quando tinha uns 20 anos. Resolvi pintar o cabelo de Caju, que estava supé na moda.
O meu cabelo é super grosso e muito escuro.
Contra todas as expectativas, o caju pegou em modo vermelho sangue vivo...
Para mal dos meus pecados, pintei o cabelo numa sexta-feira e no dia seguinte parti rumo ao Alentejo para um encontro de catequistas. Mas cheguei diz-me uma das irmãs:
- Ai filha, pois o que fostes fazer ao cabelo? (Olhem o pormenor de me lembrar, 15 anos depois, que quando ela me abordou estava a comer pão com marmelada - dura nas horas, por sinal).
O dia passou, muita formação, muita reza, muitos olhares de lado para o meu cabelo que, obviamente, destoava à brava do quadro das catequistas da Diocese de Castelo Branco-Portalegre.
Chegou a noite e fomos dormir. Domingo de manhã acordei cedinho e não imaginam o pânico ao olhar para a fronha da almofada que antes era branca e agora parecia que tinha assassinado um gato ali em cima.
Arrumei a mala, fiz a cama e a almofada toda vermelha... uma vergonha.
Acabei por fazer o óbvio e mais adequado e roubei a fronha, deixando a almofada estrategicamente tapada debaixo da manta.

Moral da história: por causa de pintar o cabelo roubei numa casa da Igreja num encontro de catequistas... pessoas da Casa de Mem Soares, essa fronha que falta há 15 anos no inventário da casa, fui eu!

Depois, depois foi o stress do cabelo seco, o cabelo multicor enquanto crescia até que desapareceu tudo. Odiei a experiência. Jurei que nunca mais. E mantenho.

Venham os branquinhos que um cabelo grisalho é coisa com muita pinta!

1 semana de dieta

Ahahahahahahahahahahahahahahahah

É só o que posso dizer!

Não são prendas, são necessidades!

Nos meus anos tenho necessidade de receber isto:




















Porque não tenho um casaco de jeito para andar de mota. Porque é o que me falta para ter um look genuíno de motoqueira.
Porque não é aquele preto aborrecido mas sim um  padrão floral que é a minha cara e as flores bege ligam muito bem com Maria Vitória.

Chama-se exactamente Blusão Motoqueiro, é da Primark, está disponível em meados de Outubro (sendo que faço anos a 28 do dito) e... custa 25 euros...
É nestas alturas em que me aborrece viver longe do resto do mundo... Onde, nesta vida e em mais duas, vou eu encontrar aqui um casaco destes a este preço???

Fica a ideia!


Quero ser como tu!

O meu filho do meio é o único de quem o pai tem a certeza que é pai. Ahahahaahh
Vou explicar: é igual a ele. Em tudo.
Parêntesis para dizer que quem não sabe não percebe que os meus filhos são irmãos. O mais velho sou eu chapada, versão gajo. É portanto um miúdo giro nas horas moreno de olhos e cabelo bem escuros, a dar para o cigano, ahahahahahah. O do meio é loiro, mais branquinho e já pesa e mede o mesmo do mais velho, vai ser o maior dos 3, um calmeirão. O mais novo é moreno mas mais clarinho, tem uns olhos enormes e pestanudos, é a chamada mistura dos anteriores.
Posto isto, dizia eu que o meu filho do meio, além de ser igual ao pai fisicamente e ter o seu maravilhoso bom humor (ahahahahahahah), ainda diz à boca cheia que quando for grande quer ser como o pai! Eu acho que ele se refere a ter uma mulher fantástica, como o pai, mas ninguém me ouve!...
Ontem de manhã deixámos o pai num sítio onde havia problemas no sistema informático e depois segui para os deixar na escola. Quando arrancámos o filho do meio suspirou, mas mesmo fundo, e disse:
- Quando for grande quero meeeeeesmo ser como o papá!
E eu: - Ai sim? Porquê?
- Para poder ir a todooooo o lado arranjar computadores. Só espero que o papá não os arranje todos porque senão depois não tenho trabalho!...
Ahahahahahahaahah!

Brainstorming, apetece-vos?

Porque quem está na caixa às vezes não consegue olhar para fora e depois voltar a olhar para dentro e dizer: "Ah! Olha, é isto! Boa ideia!" deixo uma questão (mais para quem vive em cidades):
- Imaginem que iam viver para o interior, para uma zona rural, numa vila pequena. Que negócio abriam? No que apostavam?
Já pensaram nisto?
Fica o desafio!

Por favor, não contem isto a ninguém, sim?!

Enquanto escrevia o post anterior, em vez de escrever abalroada escrevi albarroada e achei que estava mal escrito, que estava. Para confirmar escrevi a palavra num documento word que tinha aberto e lá apareceu a correcção.
Entretanto acabei o que estava nesse documento word e fechei-o. Tive que voltar a abri-lo, é um documento de trabalho para ser partilhado e qual é a última palavra do texto? Sim, abalroada! A sério, não contem mesmo a ninguém!

Profissões que não são para mim

Qualquer uma que implique passar o dia ao volante. E porquê?
Porque sou uma espécie estranha a conduzir. Exemplo de apenas uma manhã:
- Entro na autoestrada e deparo-me com nevoeiro cerrado, mas cerrado mesmo. Qual é a primeira coisa que faço? Tiro o som ao rádio. Ahahahahah
Só depois ligo as luzes. Porquê? Não sei. Talvez precisasse de me concentrar.
- Faço 40 km's e fico com uma dor terrível de costas. Ah! És dessas que sofrem das costas? Não, por acaso não. Mas o vestido tem um cinto que acaba com um nó generoso nas costas. Fiz as viagens com aquele incómodo permanente e não me lembrei de desatar o nó. Ainda me dói.
- Ao entrar na autoestrada vem um camião na faixa que me espera. Tenho tempo de entrar mas toda a gente sabe que os camiões ganham muita velocidade para as subidas, e estávamos numa subida. Entro em pânico, acelero que nem uma louca, olho 1500 vezes pelo retrovisor a ver se não sou abalroada e com aquele pânico de quando estamos a ser perseguidos e quando finalmente percebo que estou em segurança baixa em mim uma dor de barriga enorme, tal foi o stress.

Isto deu-se tudo no espaço de hora e meia. Imaginem um dia, uma semana ou um mês ao volante. Era pessoa para ter um esgotamento num instante.

Acham jeito a isto?

O meu filho do meio faz anos dia 31 deste mês. Normalmente fazemos as festas de aniversário - um lanche - na tarde do sábado seguinte.
Este ano temos um problema. Metade da família faz anos nesses dias (28=eu; 29=sobrinha; 30=sogra e 31=ele) tudo de seguidinha mesmo. No sábado de tarde deverá ser a festa de aniversário em grupo em casa dos meus sogros. Haveria sempre a possibilidade de fazer a festa no domingo de tarde, com a agravante de ficarmos nos meus sogros até domingo ao almoço e depois seria uma correria. Não é que não se faça, faz-se tudo. Mas entretanto pus-me a pensar: e se a festa fosse um almoço no sábado? Em vez de uma mesa de lanche fazemos uma canja de letras e uns hambúrgueres. Almoçam, brincam e vai cada um à sua vida!
Já fizeram?
Os vossos filhos já foram a alguma festa/almoço?
É estranho com miúdos de 6 anos?

É que começa a parecer-me giro!

Dia 2 de 31

E então como vai isso da dieta, perguntam vocês?

A dieta vai benzinha, Graças a Deus e à boa vontade que se instalou em mim.
Mas o que vai mesmo bem e me apraz aqui registar é que, pela primeira vez na minha vida de dona de casa a minha despensa e frigorífico estão preenchidos com a certeza do destino de muitas refeições.
O descanso que é não ter que pensar e fazer o que o livro diz é meio caminho para ter menos stress e descarregar menos na comida. Isto está tudo ligado, percebem?
Ele é bifes, ele é atum, ele é salmão, ele é flocos de aveia, enfim, todo um mundo já planeado o que, para alguém desorganizado como a minha pessoa, é qualquer coisa de extraordinário. Da minha lista de desejos de Outono estão dois no bom caminho: a dieta e a organização!

Hoje o almoço foram os famosos wrap de alface que, digo-vos, sabem maravilhosamente bem. Mesmo quem não é doente dos quilos, já experimentaram?
Foi assim:

A carne picada com pimentos vermelhos e a alface















O preparado na cama de alface
















Os ditos wraps de alface.
















Então e o marido comeu o quê? Tens que fazer várias comidas? Pois que não. Ele comeu o mesmo que eu, mas no pão com uma fatia de queijo derretido. Quem pode, pode... :)
Para o menino e para a menina
Nham!!!

Hoje é o dia...

Hoje comecei a dieta dos 31 dias (por agora há muita motivação, chá e xixi);
Hoje começo o branqueamento a laser dos dentes (medo).

E se daqui a uns 15 dias me olhar no espelho e não me reconhecer! Ahahahahahahahah

Catequese

Eu sempre fui uma menina da Igreja. Especialmente porque tive no Padre da minha terra um Grande, Grande Amigo! Era simultaneamente o director do Jornal da terra e trabalhei com ele largos e maravilhosos anos. Eu era assim um género de menina do Padre. Ele deu-me os melhores conselhos da minha vida e esperou para morrer quando conheci o meu marido, que é hoje o meu maior conselheiro e amigo.
Isto para dizer que fui catequista 10 anos. E fui professora de EMRC (Moral, para os amigos) durante um fantástico ano lectivo em que muito aprendi! Todas as almas perdidas e conturbadas que estão agora na casa dos 20 anos tiveram mão minha, coitadinhos!
Adorei ser catequista, especialmente nos últimos anos, com os grupos do Crisma.
O meu padre, que era o máximo, quando eu engravidei antes de casar disse-me para não ir casar "à pressa", que o stress dos preparativos fazia-me mal e à criança também! :)
O meu padre morreu exactamente 13 dias depois de o meu filho mais velho nascer. Foi um dos dias mais tristes da minha vida. Depois... depois nunca mais me apeteceu casar pela Igreja. Ainda não baptizámos os miúdos. Morreu-me o Padre e não me vejo a ir, e levar, os miúdos ao altar. Sempre, enquanto cresci, era óbvio que seria com aquele Padre.
Certo é que fui deixando a Igreja de lado. Curiosamente estou cada vez mais ligada a Deus. Mas a igreja, esta das pessoas, talvez por viver num sítio muito pequeno e cheio de hipocrisias, esta igreja está cada vez mais distante daquilo em que acredito.

No ano passado, com a entrada na Primária, o meu filho mais velho entrou na Catequese. Foi duas vezes e, à terceira, largou a chorar que não queria ir e não foi. E nunca mais foi. O meu marido já tinha esta ideia de que estas coisas não são uma obrigação, eles que sigam o seu caminho e quando tiverem discernimento para escolher a sua Fé, que o façam. Como conheço os programas da catequese acho que ele tem muita razão. E tenho uma amiga de nome Gralha que é a prova de que a descoberta da Fé é melhor do que a imposição da Fé.

Este ano entrou o meu filho do meio na Primária e... também não queria ir à catequese. A minha sogra, que já andava descontente com a situação do mais velho lá falou que podiam ir à catequese na Paróquia dela. Conversadas as coisas aconteceu algo muito giro: como a minha sogra também já foi catequista o senhor Padre disse para ser ela a dar-lhes catequese em casa. Sim, os meus filhos têm Home-Catequese.
Ontem foi o dia 1. Eu estava na sala em estado semi-vegetal e eles lá foram ter catequese com a avó. Ouvi risadas, ouvi várias vezes "Em nome do Pai...", vi várias idas à casa de banho, tudo normal. Até à gargalhada final, que ditou o final da lição de ontem. Segundo consta enquanto falavam das almas boas que vão para o céu e das más que vão para o inferno, o meu filho do meio (por interesse próprio) perguntou: Então e aquelas que se portam mais ou menos? Ahahahahahahah
A avó-catequista não parava de se rir mas lá foi explicando que o melhor é portar-se bem! E já sabem benzer-se. Vai ser bem gira, esta catequese em casa!

Primark

Nunca entrei, nunca vi, nunca cheirei.
O que me aborrece deveras.
Vejo imagens e preços maravilhosos blogs afora. A minha cunhada foi à de Portimão e mostrou-me várias coisinhas com tanto de giras como de acessíveis.
Uma pessoa começa a salivar.

Vai daí, já no ano passado, enviei um e-mail à responsável pela Primark em Portugal, é um grupo de que não me recordo o nome. Fui à fonte e perguntei à querida Mafalda Cotta, para quando uma Primark na zona centro, algures entre Torres Novas e Castelo Branco? Acreditam que me respondeu. É verdade, respondeu-me. E diz que não, não haverá perspectiva para tão cedo.
Ora bolas!

Dentista in love

Ontem fomos ao dentista, à dentista, uma moça mais nova do que eu. Trocámos da que tínhamos pois ali a comparticipação da ADSE é excelente. Ele está optimo, só tem um dente a tratar. Já eu... fiquei a melhor amiga da dentista... Primeiro porque lhe vou dar trabalho por um bom tempo e, depois, nem imaginam: eu de boca aberta, ela a ver dente a dente e a emitir expressões "hummm", "uiii", "ahhhh", sendo que "uiiiiii" foi a mais popular, traduzindo-se num "ai como isto está.... nossa sinhora...". O ponto alto foi quando ela começou a inspecionar uma ponte que tenho. Parti um dente na primária, tinha acabado de nascer e a minha dentista à altura colocou uma ponte em que o dente novo está preso aos dois dos lados pela parte de trás - ui, tanta descrição... O certo é que esta nova dentista às tantas diz: "Mas fez isto em Portugal?" Wowww, deve ser mesmo muito bom! Sim, sim, na minha terra, por acaso. "Ahhh, é que isto é super inovador, bla´, blá, blá, tenho que falar isto com o meu técnico de laboratório, blá, blá, blá, já ganhei o dia...". Oi?!! A minha dentista nova esteve 20 minutos de volta da minha boca, só a dissertar sobre a ponte que tenho, completamente apaixonada!!! Juro. As vezes que disse "Já ganhei o dia!!!" Eufórica, mesmo!

Depois daquele momento só dela e da minha ponte lá conversou comigo e decidimos fazer um branqueamento a laser. Já alguém fez? É bom? A pergunta mais importante: Dói????

Novelas

Podem não acreditar, mas eu sou do tempo da televisão com dois canais, mais, eu sou do tempo em que partilhávamos a TV com os meus tios, no rés-do-chão da casa (r/c comum, 1.º andar dividido em 2 casas). Lembro-me perfeitamente de irmos ao Continente da Amadora, onde viviam os meus tios, e comprarmos lá a nossa 1.ª TV e de a termos trazido no carro, no banco de trás, a minha irmã e eu espalmadinhas contra a porta mas não fazia mal, tínhamos finalmente um televisão.
Quando vivíamos nesse tempo com 2 canais era a TV que guiava a nossa rotina, muito diferente de hoje em dia... Havia sempre Lotação Esgotada à 4.ª feira e no resto da semana, depois do telejornal, víamos a novela.
E tantas novelas que eu vi... tantas, mas tantas novelas que me entraram na cabeça, me moldaram o conceito de amor, de ódio, de vingança, tanta informação absorvida com sotaque, vinda do outro lado do oceano e que fazia sonhar: com uma vida numa quinta a criar gado e andar de cavalo, com o jovem herdeiro de um criador de gado por quem nos apaixonamos e vivemos felizes para sempre...
Tudo muito vibrante, muito sentido, cheio de drama, emoção e, obviamente, um Final Feliz!
Aprendi tarde que o mundo das novelas não era bem o que se passa na realidade... acordar para a vida implicou romper com uma bolsa demasiado romântica e desprovida de realismo na qual estava envolvida. E custou! Acabando por ser compensador, vá!
Uma das minhas - nossas?! - novelas preferidas, daquelas em que se passava o dia ansiosa pelo fim das notícias para ver o desenrolar da história, foi obviamente a Tieta do Agreste!

E volta e meia vou ouvir o que vos deixo em baixo, da novela Tieta, que é do piorio, "coisa brega, né"?!!
Estou neste mood desde ontem, para terem noção da gravidade da situação, isto há-de ser do tempo:


Digam-me lá: dá ou não dá vontade de cortar os pulsos?!!! Ahahahahah

Resposta à Naná

Os caracóis comeram-te a nabiça e a mim andam de volta da endívia.















Não há como dizer isto sem parecer uma piada porca, percebi isso quando te ia responder, daí ter tirado uma fotografia!!! :)

E depois também há isto...

O lado muito bom e compensador:















Adorote, assim... de chofre, sem tempo para pausas. Um para mim, outro para o pai. Ambos em envelopes "par avion" que o pai lhes deu há tempos e a que dão este maravilhoso uso.

Eu também adorovos a todos!

Sugadores de energia

São os meus filhos. Juro! E, se calhar, a culpa até é minha. Quando a Calita fala nisto, eu percebo, percebemos todas! Porque tenho feito um logo e aprofundado estudo vai já para 8 anos e conclui que, Regra Geral:
- As mães são mais permissivas;
- As mães impõem menos regras;
- As mais passam-se mais dos carretos;
- As mães gritam mais e conseguem menos;
- As mães cansam-se mais (para nada);
- As mães são histéricas e depois ficam muito arrependidas a julgarem-se as piores mães do mundo;
- As mães são o máximo a dar beijinhos mas péssimas a impor limites.
E continua... mas já sabemos do que se fala aqui.

Quando começaram as aulas, com dois miúdos na primária = mais TPC, mais um que também quer fazer trabalhos, dias a encurtar, banhos, jantar mal escurece que vem tudo cheio de sono e tal e tal... o meu medo era conseguir gerir tudo.

Queria ter tudo certinho: jantar preparado/adiantado de véspera; chegar a casa, fazer TPC, banhos, jantar, duas ou três brincadeiras e cama, que se faz tarde. No meu plano ideal as crianças estavam, sem falta, na cama entre as 21h30 ou 22h. Ahahahahahah

Duas semanas depois posso dizer que não temos, de longe, uma rotina 100% definida. Uns dias chegamos a casa com luz e vão brincar para a rua, outros chegamos com chuva e vai logo tudo tomar banho e vestir pijaminha. Às vezes tenho o jantar adiantado; outros há (do best) em que a minha mãe faz o jantar e, pronto, há outros em que faço tudo na hora (tipo uma lata de feijão frade, duas de atum, 5 ovos cozidos e uma colherada de maionese).
Os TPC, por agora, vão sendo feitos antes de jantar. Dentro deste esquema mal amanhado vale o  meu marido. Eu mando-os fazer os TPC 20 vezes até que consiga que se mexam, com ele basta uma, repito, UMA santa vez.
Depois há os TPC em si. O mais velho já tem mais prática, já lê, já prospera mais sozinho. O mais novo, estreante, precisa de atenção permanente e quando há, ao mesmo tempo, jantar para concluir, berro mais e ele produz menos.

Na questão banho, brincam muito, brincam mesmo muito e nunca mais saem, depois grito para saírem, depois para se limparem, depois para se vestirem. grito, grito e grito. E pensando nisto devia esbofetear-me pois é maravilhoso ver como aqueles três irmãos conseguem dar-se bem. Excepto quando não dão.

Por acaso ao jantar corre tudo mais ou menos bem. Ando agora a treinar-me para os orientar a por a mesa (conselho do meu marido, bom conselho, por acaso!).

Na hora de deitar, bem, depende. Tem dias. Os dois mais novos depois de jantar ficam prontos a capotar, o mais velho é mais chatinho. Adoro os dias em que vão os 3 ao mesmo tempo, depois de jantar, sem rabugices, sem  refilar. Mando e vão e eu sinto-me a maior.

Sábado de manhã chamei-os para fazer TPC. Vieram rápido pois de tarde tinham festa de anos e se não fizessem TPC não iam.
Não imaginam o tempo que passei de volta do mais novo, o que apaguei, o que gritei, o quanto fui histérica. Ele com uma má vontade enorme, eu sem paciência nenhuma... Uma estupidez pegada que chegou a levar á intervenção do pai... Uma vergonha. Minha. Enorme.
Olho para trás e pergunto: Porquê? Porquê tanta confusão? Porque não entrar na situação de outra maneira? Porque não ser mais aberta? Mais calma? Mais paciente?
O curioso é que, na prática, o meu marido é menos paciente do que eu, no apoio aos TPC tem toda a paciência e imaginação do mundo, e brinca, e ensina, e tudo...

Na semana passada tinha programado dois serões maravilhosos e tábua e ferro. Não consegui. Chego a casa com alguma energia e a sentir-me bem, há muito para fazer e na minha cabeça encadeio tudo  e faz-se que é um instante.
Depois do triatlo: TPC-Jantar-Banho fico completamente, mas mesmo, completamente sem energia. Só quero um sofá e um bocadinho de televisão, ai que me sinto tãããoooooo cansada, coitadinha de mim...

Os meus filhos são verdadeiros sugadores de energia. E a conclusão é que a culpa é toda minha. Eles nem são mal educados, não são uns miúdos estúpidos, são até bem engraçados e, vá, crianças.... é só isso que eles são. E às vezes só quero a parte boa e fácil disto da maternidade. E sou mais imatura do que eles. Porque se me sentar 15 minutos ao pé do mais novo, antes de me dedicar ao jantar, é só isso que ele quer, essa confianças de ter alguém ali.
Se os deixar tomar banho como gostam, com muita macacada, mas ser capaz de lhes explicar que já chega, que há mais quem precise da água quente, eles compreendem e saem (testei isto ontem, expliquei em vez de gritar, foi o máximo!)

Sim, os meus filhos são uns sugadores de energia, mas seu eu lhes impusesse algumas regras, se eu lhes explicasse melhor a finalidade de algumas ordens, se eu tivesse a paciência de os tratar como crianças que por acaso até são inteligentes, tudo seria mais fácil.
E o pai dos meus filhos já me explicou que se não lhes imponho regras e se não afirmo a minha posição quando chegarem à adolescência estou bem tramada com eles e aí, sim, posso sentar-me num canto e chorar...

Pickles caseiros picantes

Há um ano o meu pai deu-nos umas malaguetas grandes vermelhas que fizeram os olhinhos do meu homem brilhar. Ele adora picante.
Como eram tantas ele pensou fazer pickles picantes. Juntámos os legumes e fizemos. Foram um sucesso e fizeram delicias gastronómicas. Depois acabaram-se e tivemos que esperar que a horta desse mais malaguetas.
Este fim-de-semana, chegadas as malaguetas juntámos os legumes:
- Malaguetas, cebolas, pimentos - dos meus pais e sogros;
- Couve-flor, cenouras e pepinos - de compra...

Cortámos tudo e o meu marido fez o tempero e encheu 6 frascos (guardamos aqueles do café).
Agora é esperar enquanto a mistura compõe no escuro durante 3 semanas (sim, sim, daqui a semana e meia ele e o filho mais velho - viciado - já andam nas provas que eu bem os conheço!)

Os legumes, lavados em água e sal



A preparação: não é vinho branco, é vinagre!
Et voilá: 6 frascos de pickles para o repasto de inverno

Herdar

Não sou uma grande herdeira, daqueles que mal nasceram já tinham a vida orientada. Não, não sou. É uma pena, mas aqui cada um tem que se fazer à vidinha. E ainda bem.
No entanto sou uma herdeira de coração cheio de avós que ainda tenho comigo e que me deram, e dão, tanta coisa não material ao longo da vida.
Herdar é exactamente isso, receber algo dos anteriores a nós, ter essa relação, esse laço, em que nos passam algo.
Mas adoro herdar, receber coisinhas mesmo sem valor, mas com uma história, um quando, um como, um porquê. Quando a minha avó paterna morreu, nos foi levada pelo cancro (que, de resto, vai levando a minha família paterna, outro tema...) o que herdei dela, além do humor e amor que tinha e dava sem esperar receber, foi uma bonequinha de palha que estava no quarto dela, com uma fita cor-de-rosa, que para mim naquele momento teve todo o encanto do mundo, representava a sua luta (inglória) e era dela e passou a ser minha. E é minha!
Dos meus avós paternos, ainda aqui os dois, a serem bisavós, tenho em casa um sino das vacas que o meu avô tinha quando eu era pequena e uma plaina com que ele trabalhou muitos, muitos anos, como carpinteiro. Tenho ainda no jardim uma panela tripé de ferro da minha avó mas que estava furada no fundo e que dá um belo vaso.
Isto para dizer que amo herdar objectos, coisinhas nossas, dos nossos, que fazem parte da nossa família.
É por isso que não compreendo que se percam pequenos tesouros, relíquias de família, ainda que sem valor monetário. Não percebo como se deixam casas de onde desaparecem as pessoas e onde ficam os objectos sem haver quem os reclame, quem lhes sinta a história, quem os herde...

O meu pai e o meu sogro volta e meia resgatam objectos e trazem-nos, porque sabem que os apreciamos. Temos em casa cadeiras, cómodas, mesinhas, enfim, objectos, que eles resgataram e que nós recuperámos e fazem agora parte do nosso ninho.
Na semana passada o meu pai resgatou um pequeno tesouro de uma casa que ia ser demolida, com a história e os pertences lá dentro, com pedaços de uma família que ninguém herdou. Como?...
O meu pai trouxe-nos o que, para nós, é uma pequena riqueza e este fim-de-semana dei-lhes banho, acarinhei-os e fi-los nossos.
Na varanda montei o ponto de lavagem e recuperei-lhes o brilho!















Quando o meu pai encontra tesouros a minha avó (sogra) reclama: "Lá vem o homem carregado de lixo". Ahahahahahah
E depois vê os meus olhos a brilhar e não percebe nada! Mas acha piada.
Tenho ainda a sorte de, nestas heranças, eu ser filha única pois a minha irmã tem um estilo mais contemporâneo e diz sempre: "Não quero nada disso, mas se valer dinheiro, metade é meu!". Ahahahahah

Acresce o facto de o meu marido gostar destes tesouros, como eu, e estar impressionado com a pequena panela de cobre que recebemos desta vez. Depois mostro as maravilhas que este homem faz na recuperação de móveis! E fabrico. Foi ele que fez os nossos móveis de cozinha!

Nota: Não sabemos onde está o corta-unhas que ele recebeu da avó dele. Poderia ser só e apenas um corta-unhas. Mas não é. Tem história e muito amor à volta. E eu não faço ideia onde está e tenho que revirar aquela casa toda e encontra-lo. Porque é muito dele. Não, não é um simples corta-unhas. É muito mais. Pecebem isto?!
Tenho Mesmo que o descobrir! Prometo, Amor!

Micro-horta Maxi-sabor

A nossa micro hortinha tem pouca coisa. Temos alhos franceses sub-nutridos; curgetes e pimentos tardios e, que se coma, safam-se os morangos que já têm 2 anos e que são uma verdadeira maravilha. São puríssimos pois o problema de falta de nutrição dos alhos franceses é mesmo falta de químicos e ser o 1.º ano que aquela terra é plantada. Notamos, de ano para ano, culturas que primeiro não dão nada e nos anos seguintes já prosperam pois a terra já está menos selvagem, mas vamos devagar, é tudo bio.
O que temos de muito bom são as aromáticas: salsa, aipo, alecrim, hortelã, coentros, menta e orégãos.

Na hora de almoço, enquanto preparo ou aqueço o que comer o meu marido vai dar volta às culturas (risos, que isto dito assim parece que pega no cavalo e vai dar a volta à propriedade... um dia!).
Hoje, o que trouxe foi isto:















- Menta fresca - mas menta mesmo, não é hortelã, essa é outra - maravilhosa para o melhor chá do mundo. Outro dia derretemos chocolate culinário, deixámos cozinhar um bocadinho com ramos de menta, tirámos os ramos, dividimos por cuvettes e forminhas de silicone e levámos ao congelador. Ficou assim um género de "after eight" caseiro e o mais velho já perguntou quando fazemos mais.

- Orégãos que são o que mais uso na cozinha, para mim ficam bem com tudo.

- Morangos, hoje foram apenas 3, mas todos os dias sai qualquer coisa. Além do gosto verdadeiro a morango têm um aroma... nem vos digo. No dia de anos da minha mãe (jantar surpresa em casa da minha irmã) levei morangos para a sobremesa e a minha irmã esteve uns 10 minutos só a cheirá-los! :)

Afinal isto do inglês no 1.º ciclo...

... até pode ser uma má ideia. Sim, é má ideia, dava-nos jeito que os meninos ficassem no escuro mais uns anos. Porquê? Porque é a única língua que partilhamos, além da materna, e que nos permite conferenciar, dizer asneiras, falar sobre eles sem eles perceberem e todo um mundo de coisas que, com os anos e a aprendizagem precoce do inglês, vamos perder.

Exemplo?
Ontem, ao ouvir pela milionésima vez a p**a da música dos Caricas da Formiga cantada com as letras do abecedário, sim, muito(?) educativa e eles adoram... mas a nós já começa a tremer o olho e dá-nos calores. Todos sentados na sala, a música a dar no Panda e eu com um sorriso maternal digo para ele:
- Can't stand it...
Ao que ele reponde num tom doce:
- Fucking shit...
E desatámo-nos a rir e eles continuaram na sua vida inocente e cheia de músicas maravilhosas.

Dentro de 2, 3 anos, não vai ser assim. Como ele odeia Francês, talvez eu aprenda Afrikaans, pelo menos asneiras, sim, vai dar jeito....

Séries

Adoro seguir séries, ter aquele momento certo de sofá em que a história que sigo se desenrola mais um bocadinho.

Adorei o Friends, não adorei assim tanto de O Sexo e a Cidade;
Adoro Mentes Criminosas e dentro do género fico-me por aí. Cheguei a acompanhar os vários CSI mas a paixão foi-se, arrefeceu. Estou ansiosa pela temporada nova do Mentes Criminosas, aliás, estamos, que esta vemos juntos, parece que chega ao AXN em Novembro.
Adoro de morte Uma Família Muito Moderna, curiosamente não a acompanho assiduamente. Mas quando vejo perco-me a rir, é muito, muito boa mesmo. Quando faço maratona de tábua e ferro costumo ver os episódios que estão disponíveis. Dentro da mesma maratona às vezes faço zapping e, dada a hora a que me dedico ao ferro(noite dentro), costumo apanhar Rizzolli e Isles e não desgosto.
Encontrámos tarde o 24 e entretanto acabou mas uma vez, estávamos de férias e vimos que ia dar toda a série de seguida e abancámos frente à TV e vimos tudo e gostámos mesmo muito.
Andávamos loucos pelo Lie To Me e depois da 3.ª não fizeram mais temporadas, caput, foi-se. Aquilo era mesmo muito bom, bolas. Depois há séries tipo o Mentalista ou Castle que é temporadas atrás de temporadas e eu não percebo porquê. Aconteceu o mesmo com a série Touch, protagonizada por Kiefer Sutherland. Penso que mal deu tempo para as pessoas darem por ela e já a estavam a cancelar. Apanhei uma camada de nervos.
Víamos as séries Lost e Fringe mas perdemos-lhe o gosto antes de perceber o que era, afinal, tudo aquilo que parecia e não era mas afinal parece que sim, e coiso.
Vi as primeiras temporadas de Anatomia de Grey e Donas de Casa Desesperadas mas as reviravoltas das histórias tiraram-me o apetite. Sim, a menina é enjoadinha.
Começámos a ver o Dexter mas depois aquilo ficou demasiado "forte"(?), um exagero pegado, aborreci-me. Ele às vezes ainda vê, eu não.
Tenho pavor de séries como Walking Dead, blhec, não consigo.
Víamos o Foi Assim Que Aconteceu e gostávamos, mas não o suficiente para ter aquele momento marcado para ver. Aconteceu mais ou menos o mesmo com Downton Abbey.
Às vezes vejo o Breaking Bad, que o meu marido segue e que é bem interessante. Embora não siga, por vezes ele vê Boardwalk Empire, vi alguns e penso que é muito, muito boa mesmo, mas não seguimos.
Andava a ver a série Scandal mas depois perdi-lhe o rasto, estreia temporada nova para a semana na Fox, a ver se não a perco...
Neste momento, enquanto aguardamos as estreias de Outono vamos vendo a repetição da série Sob Suspeita, que é assim mesmo muito boa, muito boa mesmo. E se aquilo é mesmo tudo real? Se calhar é... Há tempos apanhámos o final da 1.ª temporada. Depois vimos a 2.ª temporada que estava a dar na RTP1 e agora que acabou e ainda não há 3.ª temporada, estamos a ver de início a 1.ª temporada que dá na Fox. Ansiosinha pela 3.ª, é muito interessante. Já estreou este mês nos States, por cá não faço ideia... Curiosamente tem o mesmo produtor de Lost e Fringe, a ver se não fica destrambelhada daqui para a frente...
A série do momento












Número Oito

A partir do dia 7 começo a trabalhar as 8 horas/dia.

Sinceramente não me causa grande transtorno na pele, a MIM, falo de mim porque tenho quem vá buscar e tome conta dos meninos nesse prolongamento. Mas quem tem que ir buscar os filhos e não tem alternativas é uma situação muito filha da mãe, como (quase) sempre, para as crianças!
E para o tempo em família. e para essas coisinhas que parece que têm cada vez menos valor...


Talentos

O meu filho do meio, de 5 anos, ontem de manhã fez uma pulseira para ele.
Deixei a caixa de costura no sofá e, de manhã, com elástico preto fino e uma pedra de um colar que parti, lá fez uma pulseira.
Hoje de manhã fez mais quatro, três para as coleguinhas que pediram e uma para mim. Não uso nem tenho pulseiras, não gosto, mas esta dificilmente sairá daqui:

















Não é absolutamente linda?
 


Aos nossos filhos

Por Elis Regina:

 

Águas...

Já entrámos nas de Outubro mas eu adoro as de Março:


 

Austeridade

Um suposto bitoque em que o bife é substituído por salsichas, com o devido ovo a cavalo, é o quê? Salsitoque? É o gosto da austeridade, é o que é!

A ver se me lembro que tenho MESMO que ir ao talho!

Apresento-vos: Mr. Pou

Os meus filhos têm vários animais de estimação. Lá em casa especificamente temos 2 gatos a tempo inteiro. Depois, temos uma porquinha da índia a meio tempo, que é como quem diz, passa algum tempo na casa das avós pois come várias vezes ao dia e nós não estamos em casa. Eles têm ainda 3 pássaros mas esses estão a tempo inteiro em casa dos meus pais pois eu não aprecio e foi negócio entre eles. Os pássaros foram oferecidos pelo filho de uma amiga da minha mãe e lá ficaram em casa dela. Há ainda um pequeno peixe vermelho que a minha irmã ofereceu ao do meio e que acabou por ficar também em casa da minha mãe, junto que com tartaruga entretanto falecida, julga-se, por ter sido sobrealimentada. Também já tiveram um hamster que, mal fez os 2 anos, quinou, que é bicho com prazo certinho de validade.

Temos ainda uma caixa com ovos de bichos da cera, passámos pelo processo bicho-casulo-borboleta-milhares de ovos e agora é esperar que eclodam (a ver se não acontece como no ano passado que nasceram, ninguém deu por nada e ficaram sequinhos no fundo da caixa…)

Faltam-nos cães. Mais concretamente, Pastor Alemão, mas ainda não temos o terreno murado e só aí será possível que não queremos animais acorrentados.

Portanto, bicharada é coisa que não lhes tem faltado. Mas agora… agora tudo mudou e as atenções estão todas centradas no bicho mais fofo, interactivo, limpo, sem cheiro e educativo que há: Mr. Pou!

Tudo começou quando viram o da minha cunhada. Ficaram fascinados e volta e meia falavam nisso. O meu marido instalou a aplicação (acho que é isto) no tablet e agora à noite todos querem ir para a caminha porque sabem que, antes, é hora de tratar do Pou, um animal de estimação virtual que, supostamente é um alienígena, mas que parece uma batata e tem uns olhinhos doces que só ele, que tremem quando está com fome e é giro.












O Pou é alimentado, damos-lhe banho, fazemos-lhe cócegas e tem jogos muito giros com os quais se ganha dinheiro. Com esse dinheiro compramos a alimentação, roupa e acessórios. Há esta componente educativa que lhes mostra que é preciso trabalhar para ter dinheiro e poder comprar coisinhas, muito bom.

As roupas que eles lhe têm comprado deram-lhe um ar meio mafioso, e agora chamam-lhe Gangnam Style, ahahahah. De maneira que à noite, antes de dormir, é assim:




















Nota: Há um jogo que nós, os pais, jogamos a dois e fartamo-nos de fazer dinheiro. Já aconteceu, e não foi uma vez nem duas, ficarmos a jogar feitos doidinhos e eles adormecerem, penso que de tédio... Ahahahahaha!

Fada dos Dentes, prazer!

É um papel tão giro que ainda compro umas asas brilhantes!
Primeiro porque, para eles, cada dente que perdem  é sinónimo de estar mais crescido.
Depois há o "negócio dos dentes". Embora lá em casa tenhamos estipulado que cada dente vale 50 cêntimos, para eles é muito gratificante.
A noite passada, pelas 2 da manhã lá estava a Fada a deixar o bilhete de agradecimento pelo dentinho.


















A grande dificuldade é que ainda não defini um sítio para colocar os dentes, não vão eles encontra-los. Já são 6 dentes e estão todos na minha carteira, na zona das moedas. É uma cena meio voodoo, não é?
Giro, giro, era ser assaltada! Ahahahahahahah

Casa dos Segredos, Zona Centro e uma atitude a tomar

Quando começa novo reality show até já se me treme a barriga das pernas derivado à categoria da massa representativa da zona centro.
Primeiro foi o Acordeonista JJ, agora o único modelo de passerelle da zona centro, nem quero ver o próximo. É que parecendo que não isto faz as pessoas criar estereótipos, e nestes casos não sai dali nada de bom.

Pensando nisto já começo a pensar tomar medidas e preparar-me para entrar na próxima edição. A estratégia é fácil: vou ao chinês comprar montes de roupa pirosa vibrante, aquelas botas de tacão Jeffrey qualquer coisa, faço californianas e ponho unhas gel de 20 cm, às cores(bolas, acabei de descrever a anti-eu).
O meu segredo será: sou uma gaja normal, casada e mãe de 3 filhos, com trabalho, uma casa, uma mota e dois gatos.

Pessoas da zona centro, vejam lá o que vão para lá fazer e pensem bem antes de entrar, sim? Agradecida!

Ah! Pensem também muito bem depois de sair. Atentem: ir à Casa dos Segredos não faz de vós peritos em marketing, quanto muito especialistas em originais campas.

O quê? Mas do que é que ela está a falar?

Ah! Não é nada, é só o senhor que nos fez os mármores lá de casa, que vai-se a ver é pai do outro e agora nos envia publicidade desta:





















Sim, sim, é o JJ ali na foto do canto superior direito, de acordeão e mala da casa dos segredos, que faz campas originais elaboradas por ele.
E é este o meu contributo, privilegiado pelo facto de viver na zona centro. Não precisam agradecer!


Filosofando...

Numa conversa o meu marido diz:
- A teoria diz que os cães apanham características dos donos, mas neste caso não sei se não é ao contrário...

(Nota: Estava a falar de um casal) Ahahahahahahaahh

O tal filme

Que vi no sábado no Róllywood é "Life As A House", em português "Uma Vida, Uma Casa".
Parece que vai dar novamente dia 8 de Outubro. É ver. Tem muita lição de vida por metro quadrado.
Uma delas: nada acontece por acaso... So true!

Atentem no trailer: