Sim, é exactamente isso! Estamos em estado de graça!
Nós, felizes. Um pouco a medo, que a idade já é outra (a citar o meu médico, o fofo!)
Os meninos: HIS-TÉ-RI-COS!!!! Nós não contámos a praticamente ninguém, até porque estou com um pequeno descolamento da placenta, mas no Dia do Pai O PAI entrou na onda e contou-lhes. E eles, bem... eles contaram a toda a gente. TODA A GENTE! Um efeito tipo Facebook mas de terra pequena, a loucura.
Os avós não dramatizaram nem um pouco, a minha mãe talvez tenha visto a vida a andar um bocadinho para trás, ahahahaahah! Especialmente porque adorava já estar reformada para se dedicar aos netos e ainda não está...
A minha avó e uma das tias do R. dizem que agora "merecíamos a menina", ahahahaahahh. Mas a minha avó rematou logo "que há-de ser outro rapaz" como se se tratasse de um karma, ahahaahahaahahah!
Pronto, e é isto! A nossa vida está deste jeito. Neste maravilhoso estado de graça!!! :)
Adjectivar pessoas
Contra mim falarei, talvez a jeito de mea culpa, mas penso cada vez mais nesta mania de adjectivar os outros, que é como quem diz, chamar-lhes nomes.
Baseados numa qualquer julgamento, preconceito, na necessidade de atacar uma característica em alguém, diminuindo-a. Diz que esta adjectivação dos outros também tem um lado bom, fofinho, como as alcunhas entre casais, "leoa" ou "ursinho" ou assim...
Uso e abuso de adjectivação, o que na escola sempre me rendeu valentes composições que faziam chorar as minhas colegas que suavam por encher 5 linhas de texto na parte final dos testes quando eu pedia outra folha à "prof" para continuar a debitar flores e cores e "inhos" e "ões" e montes de clichés e frases feitas, preenchidas por adjectivos enjoativos. Consigo fazê-lo, portanto, com distinção. Mas uma coisa é descrever uma porta, como aquela cena dos Maias das 2 ou 3 páginas a descrever a entrada no solar não sei das quantas. Outra coisa, é falar de pessoas, e nem sempre no bom sentido...
O que questiono é o que isso faz de nós, o cognome que oferecemos a outrem, o que diz de nós? Se tenho dificuldades em lembrar-me dos nomes dos amigos dos meus filhos e digo: o gordo, o cenoura, o cabeludo, o lingrinhas, o nãoseiquê... o que é que isto diz de mim? Penso que um desinteresse enorme pelos amigos dos filhos e um exemplo horroroso de catalogação...
Acreditem que consigo identificar amigos dos meus filhos pelos nomes acima descritos, é uma pena mas consigo. Fui criada assim, a ver as diferenças... No entanto, não os trato assim, não falo assim com os meus filhos sobre os seus amigos. Porque estou a criar pessoas, o futuro. E já me basta ter que levantar a sacudir a poeira de tantos anos de exposição a uma sociedade que tem muito de mau e preconceituoso e feio para nos dar e era bom que os hoje miúdos fossem criados de uma forma mais limpa, menos acusatória, com menos rótulos.
Porque em vez de os meus filhos dizerem:
- "olha o cenourinha", que apreciem a particularidade de um cabelo raro e maravilhosamente ruivo!
Em qualquer diferença, que reconheçam o valor da liberdade de se ser único e especial...
Este texto acabará por ser um note to self, para me lembrar de não apontar o dedo. Mas acredito que fomos expostos durante muitos anos a fazer distinções e isto do "todos diferentes todos iguais" é coisa que vai demorar a passar de cliché bonito...
Posto isto, não faço ideia porque me pus a debitar sobre este tema. Tenho a certeza que não foi por isto que abri o blogger. Devia fazer psicanálise, ou assim...
Baseados numa qualquer julgamento, preconceito, na necessidade de atacar uma característica em alguém, diminuindo-a. Diz que esta adjectivação dos outros também tem um lado bom, fofinho, como as alcunhas entre casais, "leoa" ou "ursinho" ou assim...
Uso e abuso de adjectivação, o que na escola sempre me rendeu valentes composições que faziam chorar as minhas colegas que suavam por encher 5 linhas de texto na parte final dos testes quando eu pedia outra folha à "prof" para continuar a debitar flores e cores e "inhos" e "ões" e montes de clichés e frases feitas, preenchidas por adjectivos enjoativos. Consigo fazê-lo, portanto, com distinção. Mas uma coisa é descrever uma porta, como aquela cena dos Maias das 2 ou 3 páginas a descrever a entrada no solar não sei das quantas. Outra coisa, é falar de pessoas, e nem sempre no bom sentido...
O que questiono é o que isso faz de nós, o cognome que oferecemos a outrem, o que diz de nós? Se tenho dificuldades em lembrar-me dos nomes dos amigos dos meus filhos e digo: o gordo, o cenoura, o cabeludo, o lingrinhas, o nãoseiquê... o que é que isto diz de mim? Penso que um desinteresse enorme pelos amigos dos filhos e um exemplo horroroso de catalogação...
Acreditem que consigo identificar amigos dos meus filhos pelos nomes acima descritos, é uma pena mas consigo. Fui criada assim, a ver as diferenças... No entanto, não os trato assim, não falo assim com os meus filhos sobre os seus amigos. Porque estou a criar pessoas, o futuro. E já me basta ter que levantar a sacudir a poeira de tantos anos de exposição a uma sociedade que tem muito de mau e preconceituoso e feio para nos dar e era bom que os hoje miúdos fossem criados de uma forma mais limpa, menos acusatória, com menos rótulos.
Porque em vez de os meus filhos dizerem:
- "olha o cenourinha", que apreciem a particularidade de um cabelo raro e maravilhosamente ruivo!
Em qualquer diferença, que reconheçam o valor da liberdade de se ser único e especial...
Este texto acabará por ser um note to self, para me lembrar de não apontar o dedo. Mas acredito que fomos expostos durante muitos anos a fazer distinções e isto do "todos diferentes todos iguais" é coisa que vai demorar a passar de cliché bonito...
Posto isto, não faço ideia porque me pus a debitar sobre este tema. Tenho a certeza que não foi por isto que abri o blogger. Devia fazer psicanálise, ou assim...
Desafio sociológico
Se o meu percurso académico coincidisse com o profissional, ou seja, se me dedicasse mais às pessoas do que às palavras, tenho a certeza do desafio que me proporia, junto com quem quisesse, independentemente de fundos, bolsas ou burocracias. Mentira, que não tenho dinheiro para financiamentos deste género. Mas como estamos no campo hipotético, há que sonhar em grande.
Dizia eu que se há desafio que me parece interessante do ponto de vista sociológico será perceber os efeitos das notícias nas pessoas.
Buuuuuhhhhh, dizem vocês, que isso é coisa mais do que estudada.
Sim, mas vamos à novidade:
A minha proposta de trabalho é muito simples. Escolhem-se duas comunidades. Isolam-se as mesmas do Mundo embora as pessoas continuem a fazer a sua vida diária.
No Grupo A a exposição diária de notícias: papel, jornal, rádio e internet seria aquela a que somos expostos hoje, no nosso dia-a-dia.
No Grupo B a exposição seria triada e, não obstante um ou outro facto desagradável das notícias de todos os dias, o grosso da informação seria composta por notícias positivas, interessantes, motivadoras, exemplos de luta, perseverança, situações boas e, imaginem: REAIS.
Porque eu fico louca quando vejo uma notícia maravilhosa, que mexe com vidas e até com países e que nunca aparece nas notícias.
No final, passados 6 meses, queria estudar os efeitos das notícias nos dois grupos. Medir inclusivamente a taxa de suicídio, pessoas medicadas e depressivas. Bem como absentismo, produtividade e rendimento escolar.
E dizem vocês: mas de onde te veio tal ideia? Uma questão de hormonas? Juntaste-te a uma seita estranha? Tornaste-te vegetariana? Viste a luz?
Não! Vi este vídeo, que é das coisas mais bonitas que vi. Mas que nunca vi nas notícias. E tenho pena!
Dizia eu que se há desafio que me parece interessante do ponto de vista sociológico será perceber os efeitos das notícias nas pessoas.
Buuuuuhhhhh, dizem vocês, que isso é coisa mais do que estudada.
Sim, mas vamos à novidade:
A minha proposta de trabalho é muito simples. Escolhem-se duas comunidades. Isolam-se as mesmas do Mundo embora as pessoas continuem a fazer a sua vida diária.
No Grupo A a exposição diária de notícias: papel, jornal, rádio e internet seria aquela a que somos expostos hoje, no nosso dia-a-dia.
No Grupo B a exposição seria triada e, não obstante um ou outro facto desagradável das notícias de todos os dias, o grosso da informação seria composta por notícias positivas, interessantes, motivadoras, exemplos de luta, perseverança, situações boas e, imaginem: REAIS.
Porque eu fico louca quando vejo uma notícia maravilhosa, que mexe com vidas e até com países e que nunca aparece nas notícias.
No final, passados 6 meses, queria estudar os efeitos das notícias nos dois grupos. Medir inclusivamente a taxa de suicídio, pessoas medicadas e depressivas. Bem como absentismo, produtividade e rendimento escolar.
E dizem vocês: mas de onde te veio tal ideia? Uma questão de hormonas? Juntaste-te a uma seita estranha? Tornaste-te vegetariana? Viste a luz?
Não! Vi este vídeo, que é das coisas mais bonitas que vi. Mas que nunca vi nas notícias. E tenho pena!
Sentimentos, por crianças...
Esta semana a minha sobrinha, 2 anos de gente ficou com a minha mãe. A minha irmã e cunhado estiveram em Coimbra onde ele fez mais uma intervenção no IPO.
A minha sobrinha está muito habituada a estar com a minha mãe. Mas está muito, muitoooooo mais habituada à mãe dela. Como a minha irmã não está a trabalhar passam juntas 24h/dia. Temia-se o pior....
A semana até passou bem, nunca chorou pelos pais, perguntava por eles mas compreendia que estavam a trabalhar, que era o que a minha mãe dizia. Volta e meia a minha mãe encontrava-a sentada, olhar fixo em nada, com os seus pensamentos, indesvendáveis para nós, por muito que possamos tentar adivinhar em quem pensava.
Para a animar fomos lá a casa todos os dias e, inclusivamente os meus filhos dormiram lá esta noite. Sim, os meus pais ficaram com os 4 netos sendo a casa com mais crianças por m2 aqui e nos arredores.
Hoje, ao almoço, ouviram a porta a abrir e ela foi espreitar. Quando viu os pais, conta a minha mãe, soltou um suspiro enorme, mas mesmo lá do fundo, sem explicação. Contemplou-os e suspirou, longa e profundamente. Depois fugiu em sentido contrário, louca, para voltar a correr na direcção deles. Agarrou-os e encheu-os de beijos e nunca mais os largou, histérica.
Isto tudo para dizer que não sei, mas adorava saber, o grau de sofrimento que teve, se teve.
A ansiedade que sentiu, se sentiu.
Se sentiu abandono.
Se pensou que tinham simplesmente desaparecido.
Se, se, se...
O que terá pensado?
Não faço ideia mas tenho imensa curiosidade.
Tal como os caminhos do Senhor, são insondáveis os pensamentos das crianças, especialmente nesta idade. Embora, mesmo quando já comunicam perfeitamente connosco continuem a ser um enigma. Nunca sabemos o que pensam exactamente e, se não o expressarem, podem sofrer ou estar magoados com alguma coisa que não sabemos... Tentamos ser atentos mas pode sempre escapar alguma coisa. E pode ficar lá, a magoar, a moer, a criar raízes, a crescer, a criar trauma... Ok, talvez exagere. Mas há coisas que ficam sempre.
Só para terem noção eu tenho a imagem nítida como um filme em HD a passar à minha frente de uma vez em que o meu pai me ralhou logo depois de nascer a minha irmão. Eu já tinha 4 anos mas lembro-me de estar a "brincar" com ela, do tom de medo que a magoasse do meu pai, a exigir cuidados com a bebé e a ordenar-me que fosse para o meu quarto. Lembro-me da dor. E lembro-me de depois ele ter ido ter comigo, falar com mais calma, fazer-me cócegas e explicar a fragilidade de um bebé. Penso que foi aí que percebei que havia espaço para as duas.
Talvez se não estivesse atento (ou a minha mãe não o tivesse mandado reparar danos, acredito) eu hoje ainda tivesse só a 1.ª parte da memória. E um trauma enorme. E um ódio profundo pela minha irmã. Podia até ser uma drogada, ahahaahahahaahahahahaahh
Fora de brincadeiras, estar atento é tão importante quanto difícil. Como, no fundo, tudo aquilo que representa o mundo fantástico da parentalidade. Um desafio constante!
A minha sobrinha está muito habituada a estar com a minha mãe. Mas está muito, muitoooooo mais habituada à mãe dela. Como a minha irmã não está a trabalhar passam juntas 24h/dia. Temia-se o pior....
A semana até passou bem, nunca chorou pelos pais, perguntava por eles mas compreendia que estavam a trabalhar, que era o que a minha mãe dizia. Volta e meia a minha mãe encontrava-a sentada, olhar fixo em nada, com os seus pensamentos, indesvendáveis para nós, por muito que possamos tentar adivinhar em quem pensava.
Para a animar fomos lá a casa todos os dias e, inclusivamente os meus filhos dormiram lá esta noite. Sim, os meus pais ficaram com os 4 netos sendo a casa com mais crianças por m2 aqui e nos arredores.
Hoje, ao almoço, ouviram a porta a abrir e ela foi espreitar. Quando viu os pais, conta a minha mãe, soltou um suspiro enorme, mas mesmo lá do fundo, sem explicação. Contemplou-os e suspirou, longa e profundamente. Depois fugiu em sentido contrário, louca, para voltar a correr na direcção deles. Agarrou-os e encheu-os de beijos e nunca mais os largou, histérica.
Isto tudo para dizer que não sei, mas adorava saber, o grau de sofrimento que teve, se teve.
A ansiedade que sentiu, se sentiu.
Se sentiu abandono.
Se pensou que tinham simplesmente desaparecido.
Se, se, se...
O que terá pensado?
Não faço ideia mas tenho imensa curiosidade.
Tal como os caminhos do Senhor, são insondáveis os pensamentos das crianças, especialmente nesta idade. Embora, mesmo quando já comunicam perfeitamente connosco continuem a ser um enigma. Nunca sabemos o que pensam exactamente e, se não o expressarem, podem sofrer ou estar magoados com alguma coisa que não sabemos... Tentamos ser atentos mas pode sempre escapar alguma coisa. E pode ficar lá, a magoar, a moer, a criar raízes, a crescer, a criar trauma... Ok, talvez exagere. Mas há coisas que ficam sempre.
Só para terem noção eu tenho a imagem nítida como um filme em HD a passar à minha frente de uma vez em que o meu pai me ralhou logo depois de nascer a minha irmão. Eu já tinha 4 anos mas lembro-me de estar a "brincar" com ela, do tom de medo que a magoasse do meu pai, a exigir cuidados com a bebé e a ordenar-me que fosse para o meu quarto. Lembro-me da dor. E lembro-me de depois ele ter ido ter comigo, falar com mais calma, fazer-me cócegas e explicar a fragilidade de um bebé. Penso que foi aí que percebei que havia espaço para as duas.
Talvez se não estivesse atento (ou a minha mãe não o tivesse mandado reparar danos, acredito) eu hoje ainda tivesse só a 1.ª parte da memória. E um trauma enorme. E um ódio profundo pela minha irmã. Podia até ser uma drogada, ahahaahahahaahahahahaahh
Fora de brincadeiras, estar atento é tão importante quanto difícil. Como, no fundo, tudo aquilo que representa o mundo fantástico da parentalidade. Um desafio constante!
Não tinha pensado assim...
... mas está de génio, do ponto de vista da inteligência emocional:
Ontem, no Conan, entrevista a um jogador de futebol americano por causa do Super Bowl. Não retive nada da vertente desportiva da entrevista mas, às tantas, o Conan perguntou-lhe com aquele ar de quem se perdeu nas contas: "Já vais em quantos filhos?". Ao que o jogador respondeu: "QUATRO". O Conan fez uma das suas piadas e o jogador respondeu, sobre a família que está a formar com a mulher: "O nosso corpo também tem quatro membros".
Não acham esta expressão/analogia de uma poesia maravilhosa?
A-MÁ-MOS!!!!!
Ontem, no Conan, entrevista a um jogador de futebol americano por causa do Super Bowl. Não retive nada da vertente desportiva da entrevista mas, às tantas, o Conan perguntou-lhe com aquele ar de quem se perdeu nas contas: "Já vais em quantos filhos?". Ao que o jogador respondeu: "QUATRO". O Conan fez uma das suas piadas e o jogador respondeu, sobre a família que está a formar com a mulher: "O nosso corpo também tem quatro membros".
Não acham esta expressão/analogia de uma poesia maravilhosa?
A-MÁ-MOS!!!!!
Em modo aluna
Esta que vos escreve em dias que começam a adivinhar a saída de Maria Vitória da garagem, ou seja, à porta da Primavera está, por estes dias, já em modo Primavera.
Há passarinhos a voltar às frondosas árvores que circundam a minha casa, o jardim começa a despontar, o ar quer ficar mais quente começando a envolver-nos como uma carícia, o Sol começa a parecer mais forte, mais próximo de nós e até as nossas almas parecem mais iluminadas.
Até as borboletas voltaram, concentrando-se no meu estômago em modo adolescente apaixonada.
Esta que vos escreve iniciou um sonho, chamemos-lhe sonho, há muito sonhado.
Comecei finalmente um Curso de Escrita Criativa.
Pela qualidade desta narrativa pejada de analogias pirosas de fraca qualidade, percebe-se bem o quanto precisava de dar este passo, não?!!!! ahahahaahah
Posto isto, dizer que adoro ser estudante-adulta. Absorvemos, queremos saber e saboreamos muito mais o que nos tentam transmitir. A loucura é tanta que tenho perspectivado, mal acabe este, um Curso sobre Fernando Pessoa pois, se houver reencarnação, fui-o na vida anterior. Estas personagens todas em que me desdobro não podem ser apenas uma coincidência, ahahaahahahahaah
Há passarinhos a voltar às frondosas árvores que circundam a minha casa, o jardim começa a despontar, o ar quer ficar mais quente começando a envolver-nos como uma carícia, o Sol começa a parecer mais forte, mais próximo de nós e até as nossas almas parecem mais iluminadas.
Até as borboletas voltaram, concentrando-se no meu estômago em modo adolescente apaixonada.
Esta que vos escreve iniciou um sonho, chamemos-lhe sonho, há muito sonhado.
Comecei finalmente um Curso de Escrita Criativa.
Pela qualidade desta narrativa pejada de analogias pirosas de fraca qualidade, percebe-se bem o quanto precisava de dar este passo, não?!!!! ahahahaahah
Posto isto, dizer que adoro ser estudante-adulta. Absorvemos, queremos saber e saboreamos muito mais o que nos tentam transmitir. A loucura é tanta que tenho perspectivado, mal acabe este, um Curso sobre Fernando Pessoa pois, se houver reencarnação, fui-o na vida anterior. Estas personagens todas em que me desdobro não podem ser apenas uma coincidência, ahahaahahahahaah
A minha 1.ª Quaresma a sério!
Sexta-feira o meu pai fez anos, enfardei-me de bolo de chocolate, o resto foi para minha casa "para os meninos";
Sábado, após uma caminhada de 7 km's, almoço com bolo de anos de um colega, que era de chocolate e do qual arrematei 2 fatias (o recheio era de caramelo);
Depois do almoço passámos nos meus sogros e a minha sogra tinha preparado para o lanche... bolo de chocolate. Uma fatia tímida. O resto, adivinhem... foi para minha casa "para os meninos";
Domingo foi dia de dar a volta aos 2 meios bolos de chocolate. Claro de que, de tarde, eles tiveram uma festa de anos e a mãe do aniversariante, que devia ser minha amiga, mandou fatias de bolo dos anos "para os meninos" sendo que duas foram comidas pelos pais dos meninos após o jantar, que até me lambuzei!
Segunda-feira eu só me perguntava como ganharia coragem para fazer o bolo de anos da minha sobrinha, que fez 2 anos na terça, a fofinha. Bolo de chocolate estava fora de questão, estava a ficar meio enjoada e tinha imenso alojado, vá, à volta do meu coxis, tendo o meu marido dito qualquer coisa como "provisões para 4 invernos, 2 em cada nádega", ahahahaahahahaahah
Fiz... pão-de-ló, com recheio de... chocolate e morangos, coisa mais boa!
Ontem, terça-feira, ataquei basicamente tudo o que era doce na festa, escandalizada cada vez que o meu marido dizia que não queria, não me acompanhava, não lhe apetecia, não tinha fome, afinal tínhamos comido um belo Cozido ao almoço. Pois, se tínhamos, mas há sempre lugar para mais um docinho, não?... Para ele não, o que eu gostava de ser assim, ver uma mesa cheia e não ter que provar de tudo um pouco.
Posto isto, decidi, deliberei e interiorizei ontem, terça-feira GORDA, que nesta Quaresma não tocarei em doces nem pão.
Será a primeira Quaresma em que levo a sério o período de jejum, moderação e auto-negação, especialmente das duas coisas que mais me fazem a avariar a balança, porque a minha Gula é só com estas duas criações do diabo: doces (especialmente bolos) e pão, coisinha pouca.
Hoje, quarta-feira de Cinzas entrei na abstinência, na auto-negação de doces e pão. Serão 40 dias que terminarão, imagine-se, na véspera dos anos do meu filho mais velho, ahahahaahhahah
Há que ter objectivos, certo?!!!
Gralha, será que a tua abstinência para com os teus Gralho-fãs, será também um jejum comó meu?!!! Sim? Sim? Siiiiiiimmmmmmmmmm?!!!!! Olha que a ansiedade faz-me atacar doces, vê lá a tua responsabilidade!!!! :)
Sábado, após uma caminhada de 7 km's, almoço com bolo de anos de um colega, que era de chocolate e do qual arrematei 2 fatias (o recheio era de caramelo);
Depois do almoço passámos nos meus sogros e a minha sogra tinha preparado para o lanche... bolo de chocolate. Uma fatia tímida. O resto, adivinhem... foi para minha casa "para os meninos";
Domingo foi dia de dar a volta aos 2 meios bolos de chocolate. Claro de que, de tarde, eles tiveram uma festa de anos e a mãe do aniversariante, que devia ser minha amiga, mandou fatias de bolo dos anos "para os meninos" sendo que duas foram comidas pelos pais dos meninos após o jantar, que até me lambuzei!
Segunda-feira eu só me perguntava como ganharia coragem para fazer o bolo de anos da minha sobrinha, que fez 2 anos na terça, a fofinha. Bolo de chocolate estava fora de questão, estava a ficar meio enjoada e tinha imenso alojado, vá, à volta do meu coxis, tendo o meu marido dito qualquer coisa como "provisões para 4 invernos, 2 em cada nádega", ahahahaahahahaahah
Fiz... pão-de-ló, com recheio de... chocolate e morangos, coisa mais boa!
Ontem, terça-feira, ataquei basicamente tudo o que era doce na festa, escandalizada cada vez que o meu marido dizia que não queria, não me acompanhava, não lhe apetecia, não tinha fome, afinal tínhamos comido um belo Cozido ao almoço. Pois, se tínhamos, mas há sempre lugar para mais um docinho, não?... Para ele não, o que eu gostava de ser assim, ver uma mesa cheia e não ter que provar de tudo um pouco.
Posto isto, decidi, deliberei e interiorizei ontem, terça-feira GORDA, que nesta Quaresma não tocarei em doces nem pão.
Será a primeira Quaresma em que levo a sério o período de jejum, moderação e auto-negação, especialmente das duas coisas que mais me fazem a avariar a balança, porque a minha Gula é só com estas duas criações do diabo: doces (especialmente bolos) e pão, coisinha pouca.
Hoje, quarta-feira de Cinzas entrei na abstinência, na auto-negação de doces e pão. Serão 40 dias que terminarão, imagine-se, na véspera dos anos do meu filho mais velho, ahahahaahhahah
Há que ter objectivos, certo?!!!
Gralha, será que a tua abstinência para com os teus Gralho-fãs, será também um jejum comó meu?!!! Sim? Sim? Siiiiiiimmmmmmmmmm?!!!!! Olha que a ansiedade faz-me atacar doces, vê lá a tua responsabilidade!!!! :)
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