4 anos

O mais novo hoje faz 4 anos. Coisa tão fofa e maravilhosa, que passa o tempo a dizer que eu sou linda!!!
Há 4 anos percebi que a pior gravidez de sempre chegava BEM ao fim. Há 4 anos vi-o, lindo de morrer e chorar e babar e dizer: Conseguimos!
Há 4 anos fiquei muito mais rica, foi quase como ter o primeiro, de tantos medos que a gravidez me, NOS deu!
Há 4 anos vi, depois do meu bebé lindo e bem de saúde, o que "restou" do gémeo que perdemos aos 3 meses. O médico perguntou e eu quis ver e acabou ali aquele sufoco. Caro que me lembro muitas vezes que podiam ser dois, claro que hoje vou pensar nisso também, porque a dor passa mas fica sempre aquele "e se...".
Mas hoje, hoje o meu já quase não bebé, coisa mais mimosa e delicada e sensível e risonha faz 4 anos anos e acabei de fazer o bolo para levar para a escola à uma da manhã, barrado a chocolate e cheio de pintarolas e chapéus de sol de papel, dos cocktails, 20 espalhados pelo bolo, um para cada menino da sala. E hoje de manhã ele viu o bolo e adorou, como adora tudo.
Hoje (de ferias) vou fazer mais bolos para receber a família no domingo, para festejar a vitória que foi o nascimento do pequeno L., olhos grandes, curiosos, sempre brilhantes e tão expressivos!
Acho que estamos a ficar sem bebés cá em casa, em compensação temos 3 miúdos a dar para o crescido, que são o melhor de todo o (nosso) Mundo!
Parabéns ao L., ao pai e a mim, e aos manos, aos avós, primos, tios e pessoas em geral. O mundo hoje está de Parabéns pois ficou muito mais bonito faz hoje 4 anos!

Nós aos olhos do mundo...

Uma universidade realizou um estudo sobre a forma como os países são vistos nas pesquisas no Google.

Adivinhem como somos vistos: alegres? hospitaleiros? bons cozinheiros?


Faz sol em Portugal

Tantos dias sem escrever, tanto para dizer. Tanto que já passou. Tenho tido uns bons dias de trabalho, no sentido em que tem sido muito e relativamente interessante, não obstante terem cortado um valor generoso do meu ordenado, as grandecíssimas bestas.
Há aqui um paradoxo interessante e que acaba por definir um bocadinho a minha vida: o que dou e o que recebo raramente está em harmonia.Ou, as ideias genias aparecem sempre em alturas em que não as posso concretrizar. Ou ainda, às vezes dá-me vontade de ir correr, mas mesmo à séria, ou fazer uma maravilhosa caminhada, mas estou no trabalho e não posso sair e depois ao fim-de-semana não me dão esses ataques.
Dito isto posso parecer uma miuda insatisfeita, que não sou, muito pelo contrário. Acho é que o meu tempo e o tempo do próprio tempo as vezes se desencontram. Não é nada, sou só um bocado preguiçosa.
Eu sei, por exemplo, que não posso ficar amargurada à espera de uma oportunidade maravilhosa, por exemplo, de trabalho, quando há coisas maravilhosas, assentes em jeito, dons e gostos que posso fazer, que devo fazer, que já devia estar a fazer. E é dessas coisas que depois vem a paz de se ter feito algo nosso, tão nosso, na altura certa...
Isto para dizer que esta parte de mim do "deixa andar", "do amanhã..." já enjoa.

Tenho pensado muito nisto nos últimos tempos pois, fora esta características parvas, chego a ser uma pessoa espectacular. Eu às vezes chego a sentir que tenho medo de me dar bem numa coisa e de não saber lidar com isso. Ahahaahahahahah

Por fim, vou explicar-vos porque é que amava ter mais filhos = experiências novas e maravilhosas diariamente, e quando digo diariamente era um filho por cada dia da semana, fim-de-semana para descanso:

- O mais novo esta semana, antes de se ir deitar, foi dar beijinho ao pai mas antes deu ao gato que estava ao colo do pai. O pai achou piada ao gesto, falaram dos gatos e entyretanto ele perguntou:
- "Posso trazer os meus amigos cá a casa para verem os gatos e a mamã a pintar os olhos?". What?! Ahahahahahahah

- O do meio soube pela minha irmã que a namorada (filha de uns amigos da tia) vem ao batizado da minha sobrinha. Ficou feliz, os olhos brilharam e disse logo:
-"Ah, assim tenho que levar gravata". Ahahaahah.
É só aqui que desconfio que isto de querer ser informático... fascinado por gravatas?... hum, não bate lá muito certo...

- O mais velho (que eu não quero ser mexeriqueira mas acho que está apaixonado, depois conto, tenho que investigar melhor...), dizia eu que o mais velho está a ficar com uma forma física muito parecida com a do pai. Esta semana eu disse-lhe isso mesmo. Entretanto o pai comentou comigo que o tem apanhado a observar-lhe o corpo e que não parece desiludido...
Ahahahahahahaah
Casa de doidos!

E vem aí o fim-de-semana, diz que com sol, que bom, não é?!!!!!!
Beijios!

Et voilá: um Mecânico

À pergunta "o que queres ser quando fores grande" os meus filhos mais velhos estão há anos cheios de certezas. O mais velho quer ser Pastor e o do meio Informático. Sem mudar de opiniões desde que começaram a falar, a jeito de ponto final na situação, é isto e pronto.
O mais novo nunca tinha dado nenhuma indicação neste sentido. Hoje de manhã perguntei-lhe, sem esperar uma resposta certa. Enganei-me. Daquela boquinha fofa e redondinha saiu, quase gritado:
- Quero "batalhar"* numa oficina, nos "tátores" e camiões.
E pronto, temos Mecânico!

Com um Pastor, um Informático e um Mecânico em casa a coisa não está mal, vamos poupar um dinheirão!

* o meu filho mais novo começou a falar tarde, digo tarde comparando, por exemplo, com o mais velho que com 1 ano já dizia todas as palavras, sem arrastar, enrolar ou trocar letras de sítio. Agora que já tem a linguagem e vocabulário bem mais desenvolvidos há esta palavra, trabalhar, que não lhe entra. Diz sempre, sempre, batalhar. O que acaba por ser um sinónimo.

Sopas

As minhas sopas, que até são boas, são compostas por um rico puré, mais grosso que aguado, e qualquer coisa que haja no frigorífico a enfeitar. Se há feijão verde é de feijão verde, se há couve é de couve, etc. A que fiz no fim-de-semana, por exemplo, levou meio pacote de macedónia e uma mão cheia de massinhas a enfeitar.
Estas são as minhas sopas.
As da minha mãe não são assim. As da minha mãe têm nome.
Ontem a minha mãe telefonou-me a dizer que tinha Juliana acabada de fazer, se queria. Claro que quis.
Ontem o homem lá de casa chegava mais tarde, os meninos jantaram primeiro, adoraram o nome da sopa Juliana e comeram uma tigela muito generosa. Mais tarde, já eles dormiam, nós fomos jantar e eu perguntei:
- Queres comer Juliana?
Ao que ele respondeu:
- Convidaste-a? Não sabia que gostavas dessas coisas...
Ahahahahahah

Posto isto as minhas sopas nunca terão nome!

Um espectáculo que foi isso mesmo!

Que espectáculo espectacular!!!

A dona da mota, ali pelo meio, em rena!!!!














Esta partilha é de felicidade pois, com amadorismo, um pouco de empenho e muito amor se pode criar um espetáculo e juntar famílias e amigos numa reunião calorosa.
As  famílias da turma do meu filho do meio, que está no 1.º ano, montaram o pequeno espectáculo do qual deixo o link. Conseguimos reunir com os bilhetes e a venda de bolos no intervalo 254 sorrisos, que já ajudam à visita de estudo de final de ano. A este ritmo há-de ser para o estrangeiro, ahahahaahah!

Ora vejam!