Escrever vidas

Não são apenas histórias, são mesmo vidas, de pessoas reais.
Ouvir o que dizem, como contam, absorver no coração e deixar que flua nas veias. Quando chega ao cérebro é começar a escrever e contar tudo com pormenor na perspectiva de alguém de fora mas que adorou entrar num novo mundo, numa outra vida. E conta-la.

Se pudesse, era só isto que eu fazia na vida.

Outro dia o meu pai telefonou-me à 1h45 da manhã (estava eu a acabar de colar etiquetas nos livros escolares deles), a dizer para ver o Canal 2, que estavam exactamente a falar disso. Era o programa Autores.

Eu não quero nem sonho ser escritora.
Sei que não consigo, talvez por preguiça, inventar todo um enredo e fazer dele um livro apetecível, coerente, de interesse, capaz de marcar vidas. Sou um bocadinho limitada nesse sentido.
 Mas ser contadora de histórias reais é qualquer coisa do outro mundo e eu podia, se pudesse, fazer apenas isso!


1 comentário:

  1. Pois... eu também não sonho ser escritora. Partilho das mesmas limitações que tu.

    Admiro aqueles que o conseguem fazer, que são capazes de "plasmar" (ouvi isto no outro dia e tive que usar!!!ahahahahahah) no papel uma história que prende!

    Também vi esses programas durante as minhas férias :)

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