Desafio sociológico

Se o meu percurso académico coincidisse com o profissional, ou seja, se me dedicasse mais às pessoas do que às palavras, tenho a certeza do desafio que me proporia, junto com quem quisesse, independentemente de fundos, bolsas ou burocracias. Mentira, que não tenho dinheiro para financiamentos deste género. Mas como estamos no campo hipotético, há que sonhar em grande.
Dizia eu que se há desafio que me parece interessante do ponto de vista sociológico será perceber os efeitos das notícias nas pessoas.
Buuuuuhhhhh, dizem vocês, que isso é coisa mais do que estudada.
Sim, mas vamos à novidade:
A minha proposta de trabalho é muito simples. Escolhem-se duas comunidades. Isolam-se as mesmas do Mundo embora as pessoas continuem a fazer a sua vida diária.
No Grupo A a exposição diária de notícias: papel, jornal, rádio e internet seria aquela a que somos expostos hoje, no nosso dia-a-dia.
No Grupo B a exposição seria triada e, não obstante um ou outro facto desagradável das notícias de todos os dias, o grosso da informação seria composta por notícias positivas, interessantes, motivadoras, exemplos de luta, perseverança, situações boas e, imaginem: REAIS.
Porque eu fico louca quando vejo uma notícia maravilhosa, que mexe com vidas e até com países e que nunca aparece nas notícias.
No final, passados 6 meses, queria estudar os efeitos das notícias nos dois grupos. Medir inclusivamente a taxa de suicídio, pessoas medicadas e depressivas. Bem como absentismo, produtividade e rendimento escolar.

E dizem vocês: mas de onde te veio tal ideia? Uma questão de hormonas? Juntaste-te a uma seita estranha? Tornaste-te vegetariana? Viste a luz?

Não! Vi este vídeo, que é das coisas mais bonitas que vi. Mas que nunca vi nas notícias. E tenho pena!

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